Com trocas de críticas e farpas, Guilherme Boulos (PSOL) e Bruno Covas (PSDB) se enfrentaram na noite de quinta, 19, no debate realizado pela Band, o primeiro do segundo turno na TV aberta. Confira alguns dos principais momentos:
Segurança pública
Covas criticou Boulos por sempre se referir à polícia militar como "genocida" e disse que irá criar uma operação para evitar ocupação de áreas de mananciais na zona sul de São Paulo. O candidato à prefeitura rebateu dizendo que suas críticas são em relação a gestão do PSDB, que "desvaloriza e desmonta" a guarda.
Pandemia e coronavírus
Boulos disse que a decisão do retorno às aulas será feita apenas após indicação dos epidemiologistas. Covas se defendeu dizendo que "em nenhum momento podem me chamar de omisso em relação à pandemia do coronavírus".
Vice-prefeitura
Boulos disse que tem "muito orgulho" de sua vice-prefeita, Luiza Erundina (PSOL) e criticou Ricardo Nunes (MDB) que, segundo ele, "tem investigações no Ministério Público" e "suspeita de gente do grupo dele recebendo aluguel superfaturado de creche conveniadas". Covas rebateu e ressaltou que pegou a prefeitura da gestão anterior, comandada por Fernando Haddad (PT), com muitas dívidas e obras paradas.
Vacina
O candidato à prefeitura do PSOL lamentou a disputa criada pela vacina pelo governador João Dória (PSDB), padrinho político de Covas, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Boulos também falou sobre a redefinição do Plano São Paulo, que estabelece as regras da quarentena na cidade o estado, um dia após o segundo turno das eleições. O atual prefeito se defendeu dizendo que tanto a cidade, quanto o estado seguem as orientações de uma equipe epidemiológica montada para o combate ao coronavírus.
