A diretoria nacional do PSDB liberou os diretórios estaduais a apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais. Em nota, o partido declarou: “Respeitado o posicionamento divergente entre os partidos, a Federação PSDB-Cidadania libera o apoio no 2° turno das eleições presidenciais”.

Ao longo do dia, vários membros do partido declararam apoios divergentes. O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, declarou apoio incondicional a Bolsonaro para presidência e a Tarcísio de Freitas ao governo paulista na disputa com Fernando Haddad (PT). "Estou há 27 anos na vida pública. Sempre combati o PT. Na campanha, disse várias vezes q SP é o estado mais forte do país pq nunca foi governado pelo PT. Tenho coerência. E declaro meu apoio à reeleição de Jair Bolsonaro e de Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo.

O senador Tasso JereissatI, do Ceará, ex-presidente do PSDB, declarou apoio a Lula. A senadora Mara Gabrilli, que foi vice na chapa de Simone Tebet (MDB), disse que irá votar em branco. O ex-governador de São Paulo, João Doria, afirmou em entrevista ao Uol que vai anular o voto. O deputado federal Alexandre Frota pediu desfiliação do PSDB após a declaração de Garcia em apoio a Bolsonaro e Tarcísio e disse que apoiará Lula.

Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, ainda não se manifestou.

O partido Cidadania, que fazia federação com o PSDB, declarou que apoiará Lula. “O Cidadania decidiu, em reunião da Executiva Nacional, realizada nesta terça-feira (4), pelo apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, à Presidência da República diante dos riscos de escalada autoritária de um segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro".