O Tribunal de Contas da União (TCU) quer saber se as Forças Armadas farão alguma apuração extraoficial dos votos além da realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um ofício foi enviado para o Ministério da Defesa na última quarta-feira (21) com questionamentos sobre o tema.

Caso a Defesa confirme a contagem, o TCU solicita a resposta de seis itens. Um deles questiona o nível de confiança, margem de erro e variância amostral dos resultados. Outro quer entender o critério amostral utilizado: se aleatório simples, estratificado, por conglomerados, etc.

O TCU também quer saber quem fará a coleta dos dados: se militares ou se o serviço será terceirizado. Também foi questionado se a Defesa pretende apenas comparar os boletins de urna físicos com os resultados divulgados ou se a pretensão é extrapolar o resultado amostral com o oficial ou outro tipo de verificação.

A Defesa também foi questionada se, em caso de divergências entre os dados checados com os dados do TSE, quais os testes as Forças Armadas farão para conferir as informações.

O documento assinado pelo ministro Bruno Dantas menciona veiculações na imprensa sobre suposta contagem extraoficial das Forças Armadas na contramão do processo de apuração do TSE. As notícias motivaram o envio do ofício ao Ministério da Defesa.