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Arquiteta reforça importância da rede de apoio após nascimento do primeiro filho

Michelli Brito falou para o ‘Profissão Mãe’ como é importante manter uma rede de apoio por perto durante a maternidade

DA REDAÇÃO

A arquiteta e empresária Michelli Brito contou ao ‘Profissão Mãe’ como a rede de apoio se tornou algo essencial após o nascimento do seu primeiro filho, Davi, de apenas 10 meses, com o empresário Klinger Brito. 

Durante a conversa, Michelli revelou que a gravidez foi planejada: “O início foi bem complexo, eu enjoei muito, foi bem complicado […]”, relembrou. 

Michele também revelou que no final da gravidez pegou COVID, por isso, foi necessário realizar uma cesárea para o nascimento do filho. “Não me arrependo nenhum minuto de ter passado por essa cesárea, foi muito mágico, com muito respeito, com muito carinho e, sem dúvidas, faria de novo, por todos os riscos que a gente pode ter corrido”, destacou.

E, seguiu contando: “Eu tive o Davi na sexta, chegamos em casa no domingo e na segunda-feira, Klinger ainda trabalhava como CLT e o chefe dele ligou e falou assim: ‘quarta você volta, né? ’ A gente ficou, oi? Como quarta? Não tem pelo menos cinco dias de licença? ’. O chefe dele não queria liberar e aí me deu um desespero, como eu fico sozinha com um neném de quatro, cinco dias em casa”, disse Michelli. 

A arquiteta contou que ficou assustada apesar de ter sua mãe por perto para ajudar. “Entrei em pânico, foi o início de uma depressão pós-parto[…] Lembro que fui à médica tirar os pontos da cesárea, com aquela olheira de não dormir e ela falou assim: ‘Sei o que você está pensando, o que fiz da minha vida? ”. 

Segundo a empresária, o primeiro mês da maternidade foi uma adaptação muito difícil, já que o filho dormia pouco, mas, gradualmente, ela foi entendendo a nova rotina e contando com a sua rede de apoio: mãe e babá. “Tenho ajuda delas, mas tenho meu marido também, porque meu marido é um marido que faz, e faz tão bem quanto eu, não tem diferenciação aqui em casa”, afirmou.

Já seu marido, Klinger, reforçou que não teve o pai presente em sua vida, o que fez com que ele desejasse ser um pai ativo. “Na verdade, sempre fui contra o machismo também, desde sempre. Então, sempre cresci lendo muito sobre isso, o que me levou a assumir minhas responsabilidades como um todo, seja na casa, no trabalho, com a minha esposa ou com meu filho[…] Saí da empresa para poder abrir minha própria, pra ter mais tempo com ele [o filho]. Queria ser diferente do que a sociedade está fazendo há milhões de anos”, contou. 

A mãe do Davi confessou que sempre tenta organizar a rotina e, assim, não fica pesado pra ninguém. “Eu precisava acordar, ele acordava junto comigo, trocava fralda enquanto eu dava mamar, então sempre teve muito essa divisão de tarefas […]. Pelo que vejo de amigas e tudo mais, é raro, hoje o peso, a responsabilidade ainda fica muito na mulher. A nossa própria médica brinca com a gente que é raro, que não é o normal”, falou, ao destacar essa divisão de funções entre eles. 

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