Maitê Freitas, contou no ‘Profissão Mãe’ como cuida da Elundia, sendo ‘mãe solo’. A bióloga relatou que o pai da filha mora em Moçambique por questões de trabalho e então, os dois precisam se dividir entre os continentes para a criação da filha.
“Eu sempre gostei de Moçambique antes de conhecer e então eu conheci o Osvaldo. Ele estava fazendo doutorado aqui em São Paulo, já em vias de finalizar e nesse tempinho eu fui para Moçambique enquanto ele ficou aqui em São Paulo, finalizando a tese”, inicia.
"Fiquei 30 dias [em Moçambique] e quando eu volto de lá, eu engravido da Elu e costumo brincar que eu fui para lá, para buscar ela. Ele [Osvaldo] terminou a tese e sabia que quando terminasse teria que voltar para lá", continuou.
A bióloga, ainda conta que o pai de Elu, veio novamente ao Brasil enquanto ela estava grávida e após o parto, depois, aconteceram idas e vindas dos dois entre os países. Agora, ele se encontra em Moçambique, mas ambos estão procurando maneiras de ficarem juntos fisicamente.
“É um desafio, uma relação transcontinental, a gente ainda não sabe quando vai ficar junto, porque o que ele faz tem necessidade para o país dele e o que eu faço aqui, tem muita função também. Então a gente tem um desafio de que ainda vai sempre conviver nesse trânsito, eu indo, ele vindo", cotou.
Mesmo longe do parceiro, Maitê revela que ela tem uma rede apoio muito grande na criação da filha. "Eu conto com uma rede de apoio desde o momento em que eu falei que estava grávida para o meu primeiro amigo. A rede foi consolidada, à medida em que a gente foi contando durante a gestação, que eram pessoas muito intimas e sempre foram muito minhas amigas e que celebraram, que estavam ali junto comigo. Foi uma gestação muito coletiva", disse.
“É claro que existe uma concentração de apoio que se dá na minha família, pela a minha mãe, pela minha irmã, por conta da própria intimidade sanguínea”, afirmou.
Durante a entrevista, a mãe de Maitê, Elisabete Oliveira, não mede elogios para filha em sobre a criação da neta. “Ela consegue driblar essa questão de ser mãe solo, porque o Osvaldo está lá do outro lado da África no outro continente, ela consegue fazer com que essa maternidade seja encantadora, mas sem perder o foco do que é prático, do que é real do trabalho. Ela está com todos os sentidos atentos para a defesa da cria", enalteceu.