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Carlos Alberto renova com o SBT e critica "crime" da Globo com artistas mais velhos

da Redação com Rádio Bandeirantes

Carlos Alberto de Nóbrega, humorista do "A Praça é Nossa"
Carlos Alberto de Nóbrega, humorista do "A Praça é Nossa"
Divulgação

Carlos Alberto de Nóbrega não deve sair tão cedo do SBT. Em entrevista à Cátia Fonseca e Danilo Gobatto no programa Do Bom e do Melhor deste sábado (3), o humorista revelou que, mesmo em isolamento social devido à pandemia do coronavírus, a emissora já renovou seu contrato. Ao comentar o caso, ele ainda criticou as recentes demissões na Rede Globo, especialmente dos artistas mais experientes.  

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“O Marcelo, meu filho, estava preocupado com nosso contrato, que acabaria dia 31 de dezembro. Um dia liguei para um diretor e pedi para almoçarmos. Quando perguntei do contrato, ele disse: ‘Mas já foi renovado em agosto, termina em março e ainda tem uma cláusula sobre uma nova renovação'. Isso é carinho. Não há dinheiro que pague”, disse.  

“Agora, veja... a Globo está detonando, fazendo um crime com o Tarcísio Meira e a Glória Menezes. Ele foi praticamente um investidor da Globo."

Depressão e biografia

Carlos Alberto passou por algumas dificuldades no início da quarentena. Durante a entrevista, ele contou que ficou deprimido quando precisou se isolar, mas já se recuperou – tanto que está escrevendo uma biografia.  

“Agora estou bem. Graças a Deus. Há um mês e meio eu estava muito ruim, deprimido, com uma vontade louca de trabalhar, preocupado com os colegas que não têm contrato. A maioria do pessoal da ‘Praça’ ganha cachê. Eu estava muito preocupado. Mas passou. No dia 15 de março, fugi para o sítio. Fiquei isolado. Não entrava ninguém e não saía ninguém. Eu tinha receio das sequelas da covid-19. Sou hipertenso, pré-diabético. Fiquei traumatizado. Mal. Fazia lives, chorava. Foi horrível.”

“Aí tive uma sorte muito grande. A Renata [sua esposa] abandonou, entre aspas, os hospitais em que coordena o setor de nutrologia na UTI e ficou comigo. Estamos na contramão dos casais que estão brigando. Ficamos mais unidos ainda. Ela foi mulher, mãe, enfermeira, parceira. Me ajudou muito. Meus filhos também (...). Agora resolvi escrever um livro sobre minha vida. Sem lado pessoal! Só com a parte artística de uma pessoa que começou a trabalhar aos 9 anos com o pai, hoje tem 84 anos e já passou por todas as emissoras de televisão do Brasil.”

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