Juliana Finardi é jornalista e é mãe de pet. Já escreveu para o UOL e jornais impressos como Agora SP, Diário do Grande ABC e outros tantos entre reportagem e edição. Ainda acredita na humanidade, mas acha que pet é melhor que muita gente
É com um sachê dividido entre os quatro gatinhos da família que a petsitter Ana Karina Braga começa a rotina diária de refeições dos filhos bichanos Ozzy (12 anos), Renesmee (5), T'Challa (2) e T'Chaka (7). Enquanto a Renesmee e o T’Challa comem juntos, T’Chaka prefere mais privacidade na hora da refeição e o Ozzy gosta mesmo de se alimentar em cima do rack. A cena se repete à noite, quando a turma divide outro sachê e todos comem ração seca durante o dia sempre que tiverem vontade, já que o alimento fica disponível.
Esse ‘esquema’ de mesclar os alimentos com texturas e tipos diferentes é chamado de mix feeding ou alimentação mista, em tradução livre. Na verdade, no mundo ideal, o melhor mesmo é alimentar os gatinhos exclusivamente com sachês, que garantem o consumo apropriado de água pelos felinos, que não são lá muito fãs de hidratação.
Porém, como o bolso de nenhum tutor suporta a compra de sachês suficientes para alimentar os bichanos, especialmente quando se tem mais de um em casa, o cenário mais próximo do ideal é mesmo a combinação. “Esse tipo de alimentação combina os benefícios das duas texturas: o alimento seco tem seus benefícios para a saúde oral dos gatinhos, em virtude do efeito mecânico da mastigação, além de ter uma concentração maior de nutrientes. Já o alimento úmido supre a quantidade de água necessária para a saúde dos felinos”, explica Priscila Rizelo, médica veterinária e coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil.
É exatamente o que a Ana entende como melhor opção e, além de adotar o método com o quarteto felino que tem em casa, sempre que pode aconselha os tutores que atende no trabalho como petsitter. “Somente com a ração seca o consumo de água é bem menor, então é importante oferecer o alimento úmido para aumentar a hidratação”.
Isso sem contar a praticidade para o tutor que não passa o dia todo em casa. "Os gatos fazem pequenas refeições e, tendo esse alimento disponível, não precisam esperar que alguém esteja em casa naquele momento para alimentá-los. Isso não é possível com alimento úmido ou natural que não podem ficar disponíveis. Existem comedouros automáticos para ração seca, já para o alimento úmido não conheço e mesmo os automáticos precisariam funcionar sempre que o gato fosse até o comedouro, mas não é assim que acontece”, diz Ana.
Para o ‘problema’ dos gatos, que de repente enjoam do alimento que amavam até o dia anterior, a petsitter resolveu variando os sabores. “Escolhi os sabores e marca de acordo com a preferência deles. Alguns sabores/marcas eles comiam só um pouquinho, mesmo eu já colocando pouco, ou nem comiam. Então deixei de oferecer os que não agradaram".
De olho nas dificuldades dos tutores com o gosto peculiar dos bichanos, a Royal desenvolveu texturas diferentes para os sachês da marca. As versões patê e jelly (textura gelatinosa) foram lançadas para a linha nutrição saúde para sensibilidades dos gatos. Os novos sachês digestive/cuidado digestivo, hair&skin/pele e pelagem e o famoso hair ball/bolas trazem soluções nutricionais desenvolvidas a partir de pesquisas e inovações.
Além das pesquisas, a gigante da indústria alimentar pet também trabalha com o feedback de tutores que, através do SAC da empresa, relatam as preferências alimentares de seus gatinhos. “Em contato com ONGs, protetores e tutores, a Royal consegue coletar muitos insights sobre as reais necessidades dos gatinhos e tenta buscar soluções eficazes”, explica Priscila Rizelo.
Seja qual for a sua opção de rotina alimentar para os filhos felinos, que a saúde e o bem-estar dos bichinhos caibam no seu bolso e sejam sempre uma prioridade.