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Drik Barbosa lança single com Psirico e defende pluralidade musical: “Sempre fui do axé”

Cantora é a convidada do programa Antenados, da Rádio Bandeirantes, com Danilo Gobatto

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

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Drik Barbosa lança música com Psirico
Reprodução

Drik Barbosa é rapper, mas nas suas playlists têm espaço para todos os gêneros musicais. E seu projeto mais recente, Nós, lançado em novembro de 2020, acaba de ganhar um novo single que é a prova dessa mistura . Na lovesong Seu Abraço, a cantora faz uma parceria com Psirico. “Sou fã do Psirico há muitos anos. Meu pai é baiano e muita música baiana rolou na minha casa. Sempre fui do axé e da swingueira”, conta ela em conversa com Danilo Gobatto no programa Antenados, da Rádio Bandeirantes, deste domingo, 11. 

“Importante quebrar essa visão de que os gêneros não podem se misturar. Tudo faz parte da nossa cultura. Brasileiro tem essa pluralidade musical presente em todas as famílias e na minha casa sempre foi assim”, diz a cantora, que já trabalhou com nomes como Emicida, Rael, Gloria Groove e Karol Conká.

Drik contou que quando era adolescente, aos 16 anos, precisou “enrolar no RG” para assistir a um show do Psirico, mas desde então a relação era apenas de fã. Os dois não se conheciam, tanto que a rapper não acreditou que ele toparia gravar uma música com ela. Depois que o convite foi aceito, as gravações aconteceram de forma remota e eles se encontraram em São Paulo para o clipe.

Ao todo, o projeto terá quatro músicas com participações especiais. De acordo com Drik, a ideia do Nós é falar sobre reumanização do povo brasileiro. “Principalmente do povo preto, que é o que ainda mais sofre opressões, violência, falta de oportunidade e igualdade em todos os sentidos. É importante reumanizar essas histórias, e me incluo ali no meio também”, diz.

Durante a entrevista, Drika afirmou ainda que a música, por mais que fale sobre amor e diversão, é também um ato político. E defendeu cada vez mais o espaço das mulheres no cenário do rap.

“Já passei por situações de um grupo que faço parte com outras sete mulheres. A gente ia cantar num evento de hip hop e o segurança não queria deixar entrar no camarim porque achou que a gente era acompanhante de outros caras. Ele bateu o olho num monte de mulher maravilhosa e maquiada, e não passou pela cabeça dele que a gente estaria no palco. Essa coisa parece pequena, mas é uma falta de respeito.”

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