Cinthia Andrade, mãe da Luíza, explicou para o ‘Profissão Mãe’ como o nascimento da sua filha mudou sua visão de vida e como a educação respeitosa da pequena influenciou, inclusive, sua carreira profissional.
Casada com o bancário Leonardo Lopes, Cinthia confessou na conversa que seu marido é um parceiro de vida e sempre está ao seu lado em todas as decisões, inclusive, no planejamento da gravidez da primeira filha do casal. “Quando fiquei grávida, eu falei: ‘Gente, alguma coisa vai ter que mudar em mim’, aí entrei nesse caminho da educação respeitosa e eu nunca mais saí”, contou. “Encontrei meu propósito de vida ali, que é ajudar outras mães nessa caminhada”, afirmou Cinthia, ao falar sobre sua transição de carreira.
Seu marido também contou que aconteceu uma mudança na personalidade da esposa após a gravidez: “A gente conversava bastante sobre educação, como íamos preparar um filho para um mundo tão diferente do que era o nosso de 30 anos atrás, e aí despertou na Cinthia, essa visão de como criar filhos de uma forma mais encorajadora, amorosa, foi a grande mudança da nossa vida, o jeito de educar a Luiza baseado no amor”, relembrou.
Para investir na profissão, a educadora explicou que passou por um processo de reconhecimento pessoal e mudanças internas para poder educar a pequena Luiza. Mas, logo após se aprofundar nos estudos, ela criou uma conta em uma rede social, com o nome de ‘A maternidade positiva’, para falar sobre o forma de educar, visando um caminho mais fácil para o conteúdo chegar em outras mães. “A ideia é, ao longo desse ano, a maternidade positiva vai mudar para o meu nome e até o final do ano eu lanço meu curso digital, porque sei que a gente pode atingir mais pessoas”, reforçou.
Cinthia revelou que nessa conta já tem seguidores por todo o mundo e que, apesar não conhecer ela pessoalmente, através desse conteúdo, chegam atendimentos de consultoria e convites para palestras.
“Muitas vezes me vi com a Luiza pequeninha e eu querendo explodir ou não saber o que fazer com aquele sentimento de frustração, de nervoso, até mesmo daquela ansiedade que a gente tem, do desconhecido de ter um recém-nascido nas mãos, e eu percebi que minha paciência alterava muito ao longo do dia e aos poucos o caminho foi se desenhando muito naturalmente, de trabalhar o autocontrole, o respeito”, explicou, afirmando que não queria repetir um padrão de educação autoritário e punitivo.
A empresária disse que tirou toda sua documentação e agora profissionalizou sua carreira como educadora. “Eu me esforçar tanto para ter uma relação respeitosa com a Luiza virou meu mundo de ponta cabeça, mas todos os dias acordo e falo: ‘É por ela [Luiza], quero ser a melhor mãe por ela e, não a perfeita, isso não existe, mas a melhor possível para ela”, finalizou.