Gal Costa voltou a estampar notícias polêmicas nesta semana. Dois ex-funcionários da cantora, que morreu em novembro de 2022, entraram com um processo na justiça para cobrar direitos trabalhistas do período em que trabalharam com a estrela da música. No total, as ações movidas contra a viúva da cantora, Wilma Petrillo, podem ultrapassar o valor de R$ 1,1 milhão.
Os ex-funcionários em questão são a secretária do lar Luciana de Souza Santos e o marido Ed Wilson. Os dois trabalharam por cerca de cinco anos para Gal e Wilma e, em entrevista ao Domingo Espetacular, falaram em exploração e compararam o emprego à escravidão.
De acordo com Luciana, além dos maus-tratos, trabalhar para Gal Costa tinha outro desafio: receber o salário acordado. “Ela ficava dois meses sem pagar, três meses... ou dava um pouquinho em dinheiro e dava outra parte em cheque. Tinha que cobrá-la bastante para pagar, porque ela dizia que esquecia”, disse.
O casal expôs diversas ilegalidades, como a falta de registro em carteira e a obrigação de usar o carro próprio para cumprir serviços ao casal.
Ed Wilson contou que foi contratado para auxiliar a esposa na faxina da propriedade de Gal Costa, mas acabou virando um “faz tudo” e permaneceu no emprego. Ele contou, no entanto, que o problema financeiro era ainda mais complicado e afirmou que Gal chegou a sugerir que ele dividisse o mesmo salário que a esposa. “Ela dizia para Luciana dividir o salário dela comigo, que eu aceitei [o emprego] para livrar o cansaço dela [Luciana]”, disse.
Os ex-funcionários afirmaram ainda que passaram quase um ano sem receber os salários completos, comparando o serviço com a escravidão.
Ex-funcionária diz que Gal Costa não a deixava comer
Luciana Santos chorou durante entrevista ao Domingo Espetacular ao relembrar broncas de Gal Costa, afirmando que a cantora não a deixava comer.
“Ela não gostava que eu pegasse feijoada. Ela ficou brava. Era muito humilhante estar com fome e não poder comer”, disse.
A ex-funcionária contou que Gal Costa e Wilma Portillo compravam marmitas de um restaurante próximo à residência, mas ela e o marido nunca receberam pratos.
Wilma Petrillo não se pronunciou sobre as acusações.