Faustão na Band

Karnal: "Quem era imbecil antes da pandemia, continua sendo imbecil"

Convidado do Faustão na Band, o historiador refletiu sobre o comportamento humano com o fim da pandemia

Da Redação

Leandro Karnal foi convidado especial do Faustão na Band desta sexta-feira (15) Reprodução/Band
Leandro Karnal foi convidado especial do Faustão na Band desta sexta-feira (15)
Reprodução/Band

Quando a pandemia do coronavírus atingiu o mundo em 2020 e bilhões de pessoas ficaram isoladas em suas casas, surgiu também uma discussão se o ser humano sairia melhor da crise sanitária. Convidado do Faustão na Band desta sexta-feira (15), o professor Leandro Karnal afirmou que tradicionalmente os conflitos não causam esta mudança nas atitudes humanas.

Em um programa especial de Sexta-feira Santa, o historiador conversou com Fausto Silva, Anne Lottermann e João Guilherme sobre diversos assuntos como educação, religião, política e a pandemia.

Karnal completa em 2022 40 anos de magistério, 20 anos como professor na Unicamp. Ele tem também a marca de 1 milhão de livros vendidos, além do trabalho como palestrante em todo o Brasil.

Segundo o professor, as crises, guerras, revoluções ou epidemias que atingiram o mundo na história não refletiram uma "melhora" no comportamento humano, e sim que revelaram os valores e princípios nas atitudes de cada um.

"Quem era imbecil antes da pandemia, continua imbecil. E quem é herói, continua sendo herói. A dor não produz gente melhor, apenas machuca as pessoas. Não é possível dizer que a gente melhore, mas a gente ter sobrevivido até hoje é um excelente sinal", afirmou Karnal.

Em dois anos de pandemia, o Brasil soma mais de 660 mil casos de covid-19, com mais de 30 milhões de casos. Com o avanço da vacinação contra o vírus, as medidas de restrição começaram a ser aliviadas e, hoje, a desobrigação do uso de máscaras permite que pessoas possam estar voltando ao normal.  

Um exemplo disso é o auditório do Faustão na Band completo para aplaudir os convidados do programa. "É muito bonito ver um auditório sem máscaras. É sinal de que sobrevivemos", concluiu Karnal.