No decorrer da carreira, Maitê Proença viveu fortes emoções ao lado do amigo Fausto Silva. Durante a Pizzaria do Faustão desta segunda-feira (11) não foi diferente: ao comentar sobre o processo de criação da peça “O Pior de Mim”, ela relembrou fases conturbadas da sua história.
“Eu me refiro a minha história [na peça], porque é a que eu tenho. Eu não tenho outra. Ela que me formou – e meu pensamento foi feito todo a partir desses acontecimentos. Decidi mostrar o pior de mim: onde eu escorreguei, onde ergui muros sendo que queria construir pontes. O que eu não vi no passado que eu só vejo agora. Onde todo mundo via uma estrela cheia de luz, bem sucedida… O que de fato estava acontecendo ali dentro?”, provocou.
Inspiração nos fracassos
O tema da obra veio a partir de uma observação de mundo. “Durante a pandemia, todo mundo entrou em choque profundo. Eu percebi que as pessoas estavam reduzindo a vida às redes sociais e aos realities shows, onde as pessoas criam um personagem para ganhar um prêmio. No Instagram é aquele mundo de ilusão, onde todo mundo é lindo, tem um milhão de amigos. Ninguém está triste. Quando a gente olha para isso por comparação, se sente um traste", resumiu Maitê.
“As pessoas só mostram as glórias. E na verdade, temos uma tendência a reagir muito parecido ao fracasso. No momento em que estamos frágeis, somos irmãos”, declarou.
Relação antiga com Faustão
Durante o programa, Faustão relembrou que foi aluno da mãe de Maitê, Margot Proença. “É uma das pessoas mais extraordinárias que eu conheci na vida. Foi essencial na formação do meu caráter, dos meus princípios”, declarou.
Maitê também apontou uma curiosidade sobre o passado do apresentador. “Você me disse que se não fosse pela minha mãe, você teria virado engenheiro ou outra coisa que seus pais queriam que você fizesse”, disse.