Engana-se quem pensa que grandes representantes do pagode, como Péricles, consomem apenas o que produzem. No palco do Faustão na Band desta sexta-feira (28), enquanto agitava o Sextão do Faustão, Péricles condenou o preconceito entre gêneros musicais e defendeu que existe espaço para todo mundo expressar sua arte.
O cantor, dono de sucessos como “Melhor Eu Ir” e “Supera”, revelou que nunca fez diferença entre gêneros e sempre ouviu todo tipo de música, desde MPB até o mais clássico dos gêneros. Com sua bagagem eclética, Péricles defendeu que “música boa” é um termo relativo e, nem sempre o que é bom para uma pessoa, pode ser para outra. “Eu gosto de música, eu gosto de música como um todo, sempre ouvi música e nunca tive preconceito”, disse.
Eu sempre digo que a música, para mim, é um universo muito grande e cabe todo mundo. Música boa é relativa: o que é bom para mim, pode não ser bom para o outro.
Com isso em mente, Péricles disse ser um “operário da música” e explicou que expandir suas referências musicais é também uma maneira de agradar seu público, que é cada vez mais diverso. “Eu me considero um operário da música e eu gosto de música. A galera espera isso e o que eu faço é para eles [fãs]”, disse.
A diversidade musical de Péricles foi mostrada na prática e, no programa, o cantor apresentou releituras de grandes hits internacionais. Stevie Wonder, Jackson Five, Camila Cabello e R. Kelly foram algumas das celebridades homenageadas no programa, que está disponível, na íntegra, no Bandplay e canal do Faustão Na Band no YouTube.