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“Figura do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth, dava ideia de estabilidade à coroa”, analisa especialista

Notícia da morte do Duque de Edimburgo foi anunciada pelo Palácio de Buckingham nesta sexta-feira

Da Redação, com BandNews TV

Morreu nesta sexta-feira, 9, o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, aos 99 anos. Prestes a completar um século de vida em junho, o membro da família real britânica foi o fiel companheiro da monarca por 73 anos de matrimônio. Em entrevista à BandNews, Leonardo Trevisan, professor de relações internacionais da ESPM, acredita que, durante todos esse tempo, Philip foi uma figura que transmitiu segurança à Inglaterra.   

“A figura do príncipe Philip dava a ideia de estabilidade à coroa", analisa. “Em uma família em que tantas instabilidades e situações se acumulavam em torno dos casamentos, ele passava a certeza de ser alguém que escolheu pela convivência no mundo britânico”. 

Oficial da marinha por anos, o príncipe serviu em diferentes situações mesmo depois de casado. Quando decidiu se concentrar totalmente na família, que chamava de firma, dedicou-se com extrema devoção, respeito e lealdade. “Ele fazia questão de manter-se sempre há um metro de distância para trás da rainha. Nunca disputou qualquer tipo de holofote com ela e esta foi, talvez, a marca mais forte e significativa da longa convivência e união dos dois”, diz Trevisan.  

De acordo com o especialista, na história da realeza, é muito difícil dividir os holofotes com uma figura real sem criar uma disputar por visibilidade. Foi este o grande trunfo do príncipe. “Ao longo dos anos, ele e a rainha nunca foram totalmente calmos, acumularam períodos longos de distância e Elizabeth já passou meses nos Estados Unidos. Há muitas especulações sobre a relação dos dois, mas, em nenhum momento, ao longo dos anos, eles atrapalharam a ideia de monarquia real.”

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