Já imaginou ver Glenda Kozlowski no cinema? A apresentadora do Melhor da Noite, que seguiu carreira como jornalista e ligada ao universo esportivo, por pouco não se tornou atriz. Na adolescência, ela fez cursos de teatro e, mais tarde, chegou a ter papéis em filmes e até foi protagonista de uma minissérie na TV.
Ela comentou brevemente sobre a experiência no Melhor da Noite. Nos bastidores, Glenda contou como foi a rápida trajetória como atriz.
“Fiz uma minissérie na extinta TV Manchete que fez bastante sucesso na época, chamada Mãe de Santo. Cada dia era uma história diferente sobre um santo. O meu santo era Logunedé, que seis meses é homem e seis meses é mulher. Eu era filha desse santo”, afirmou.
Ela também se lembra que por pouco não fez a série “Sex Appeal”, que revelou talentos como Luana Piovani, Camila Pitanga e Danielle Winits. A mãe não permitiu que ela aceitasse o convite. “Eu era menor de idade, tinha 17 anos. Ela tinha umas cenas de lateral nu e precisava de autorização, mas eu era menor. Minha mãe falou que não iria autorizar de jeito nenhum. Esquece!”, declarou.
No cinema, Glenda os filmes “Manobra Radical” e “Os Trapalhões e a Árvore da Juventude”. No mesmo ano, ela entrou na faculdade de jornalismo e foi convidada para fazer um programa esportivo por ter sido tetracampeã mundial de bodyboard em 1991. A apresentadora se apaixonou pelo jornalismo e mudou o rumo da carreira.
Se teria uma nova experiência como atriz? Glenda prefere não limitar as possibilidades.
“Eu nunca digo não para a vida. Eu sei que o teatro me ajudou muito profissionalmente, a ter desenvoltura, expressão corporal, falar para a câmera… e me ajudou inclusive a usar a minha voz. Na aula de canto, eu trabalhava respiração e me ajudou bastante também”.
Uma das melhores recordações dessa época foi quando ela entrou em um set de novelas. Ela também gostava de se ver em cena e diz que tinha facilidade em se entregar às emoções das personagens que interpretava.
“Eu tinha facilidade de buscar a emoção. De buscar a raiva, a decepção, a tristeza, a euforia, a alegria… Depois eu vi que meu negócio era tratar da realidade. Deixei a imaginação para escrever os meus textos, uma coisa mais lúdica”, diz.
A experiência, ela ressalta, só trouxe benefícios e ajudou em sua formação profissional de forma abrangente. “Teatro dá segurança. O teatro me ajudou a me permitir e a entender que existem várias Glendas aqui dentro”, explicou.