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Grupo Bandeirantes digitaliza acervo de Cacilda Becker em homenagem ao centenário da artista

Nos arquivos constam obras que marcaram o teatro nacional, como “Um Breve Encontro”, “A Vaidosa”, “Elizabeth da Inglaterra”, “A Grande Mentira” e “Casa de Bonecas”

Da Redação

acilda Becker em cena no espetáculo “Elizabeth da Inglaterra” Acervo/Band
acilda Becker em cena no espetáculo “Elizabeth da Inglaterra”
Acervo/Band

O Grupo Bandeirantes está digitalizando o vasto acervo de Cacilda Becker, que completaria cem anos nesta terça-feira (6). Uma edição especial dos espetáculos Um Breve Encontro, A Vaidosa e Elizabeth da Inglaterra irá ao ar no canal Arte1 em maio e, posteriormente, na TV aberta. 

O material estava sendo selecionado pelo diretor Cláudio Petraglia, que morreu após complicações da Covid-19 na semana passada. Nos arquivos da TV Bandeirantes constam ainda obras como A Grande Mentira, Casa de Bonecas, O Resgate, Vitória Amarga, A Malcriada, Inês de Castro, entre outras, totalizando mais de 60 horas de conteúdo.

Nascida em Pirassununga, no interior de São Paulo, Cacilda marcou a história do teatro brasileiro com sua personalidade única e só deixou o palco em 6 de maio de 1969, quando perdeu a consciência no intervalo da 42ª apresentação da peça Esperando Godot. Levada às pressas para o hospital ainda com o figurino da personagem Estragon, ela foi diagnosticada com um aneurisma cerebral e morreu 39 dias depois, aos 48 anos de idade.

Em 30 anos de carreira, a artista encenou 68 peças, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e fez três filmes: Luz dos Meus Olhos, em 1947, Caiçara, em 1950, e Floradas na Serra, em 1954.

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