Natural de São Paulo, Diego Sacilotto, de 41 anos, tem vasta experiência gastronômica. O cozinheiro, que é um dos competidores experientes que estará na quarta temporada do MasterChef Profissionais, que estreia nesta terça-feira (13), na Band, com transmissão simultânea no site e BandPlay, morou na Angola e em Portugal, onde se apaixonou pela cozinha lusófona.
Diego entrou no MasterChef, segundo ele, para reorganizar suas ideias. “Eu sou chefe de cozinha hoje. Cozinho desde sempre, minha vida sempre foi dentro de um restaurante.. E vim para o “MasterChef” para reorganizar as minhas ideias, obviamente pela exposição, pela remuneração, mas também em busca de um objetivo maior que é trabalhar em um terceiro setor com projeto de cozinha”, revelou.
“Meu objetivo maior é poder criar um restaurante escola, onde eu forme pessoas”, completa ele.
O cozinheiro conta que pretende que a escola seja na fazenda da família, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. Diego é casado e pai de dois filhos, de um relacionamento anterior.
“A família da minha esposa mora na fazenda. O projeto é muito bonito, nós temos gado, nós temos os ovos orgânicos, hortícolas, que usamos tudo em nossos restaurantes. A ideia é que seja autossustentável. Espero muito que dê certo”, ressalta Diego.
Chef dos restaurantes da família
Atualmente, Diego é chef dos restaurantes da família, em São Paulo, especializados em cozinha italiana e tradicional europeia. Diego começou a se interessar pela gastronomia desde criança e, aos 12, ajudava o pai a entregar pizzas no estabelecimento dele. “Meu pai é empresário do ramo, mas não é cozinheiro. Eu me tornei cozinheiro, essa é a minha função no negócio”, explica.
Diego foi pai a primeira vez aos 21 anos. Ele conta que a cozinha tornou seu “meio de subsistência”. Foi quando decidiu ir para Portugal. “Saí da faculdade com 22, 23 anos. Já era um expoente na gastronomia italiana. Minha irmã morava em Portugal. Falei ‘eu vou passar por Portugal’ e depois vou tentar ir para Espanha’. E quando pisei em Portugal, eu fiquei apaixonado. Consegui um trabalho muito rápido”.
Depois de obter sucesso profissional, ele decidiu dar outro passo e foi trabalhar na região do País Basco.
“Eu era chefe de cozinha super respeitado em Coimbra e fui para lá ser estagiário, dividindo quarto com seis, casa com 12. Era uma loucura. Mas achava o máximo porque também era passageiro. Eu sabia que iria voltar para Coimbra onde estava minha família”, afirma. Na experiência fora do país, ele também passou por Angola e Londres, até retornar ao Brasil trabalhar nos negócios da família.