Masterchef

Pedro é arquiteto e vê no MasterChef chance de "se expressar" artisticamente

Catarinense de 28 anos é fã da Helena Rizzo e acredita que a gastronomia coloca sua criatividade à tona

Vinicius Oliveira e Stefani Sousa

Pedro é participante da oitava temporada do MasterChef
Pedro é participante da oitava temporada do MasterChef
Carlos Reinis/Band

Um dos novos participantes da oitava temporada do MasterChef Brasil é Pedro. Catarinense de Campos Novos, o arquiteto de 28 anos vê no programa uma oportunidade de mudar de carreira e de se expressar artisticamente em uma nova profissão. Para ele, gastronomia e arquitetura são duas áreas que são expressões de arte, cada uma da sua maneira. "O que me dá prazer no escritório e na cozinha é poder me expressar, mas esse foi o meu principal baque na arquitetura depois que eu me formei”, contou em entrevista ao Portal da Band.

O cozinheiro entrou num mercado muito acirrado, que é o de projetar casas de alto padrão, mas, segundo ele, os clientes são muito rígidos e o trabalho, que era para ser criativo, ficou engessado com o tempo. Com toda a burocracia, o MasterChef veio para colocar sua criatividade à tona.

“A gastronomia tem essa possibilidade de expressão menos engessada. Claro que tem a figura do cliente, que vai acabar definindo o meu trabalho de certa maneira, mas eu sinto que eu posso ter uma expressão minha e posso ter um tipo de cliente que gosta muito dela. Mais liberdade e criatividade. Isso pode parecer bobeira, mas acho que o prazer vem de estar na cozinha e conseguir expressar alguma coisa”, disse.

Uma das grandes inspirações de Pedro é a jurada Helena Rizzo, que chega para o time de jurados ao lado de Erick Jacquin e Henrique Fogaça. “Tem um prato dela que ela faz com ovos. Cada elemento do prato tem uma trajetória, traz uma história. Tudo isso eu acho incrível. Esse é o meu sonho, esse é o caminho que eu gostaria de traçar."

Para se destacar no jogo, o arquiteto conta com a experiência caseira e internacional. Desde pequeno, ele ajudava o pai a cozinhar, seja descascando tomate ou lavando a louça, e ajudava os avós a fazerem embutidos e vinho. Já na fase adulta, ele fez um intercâmbio com uma bolsa graças ao programa Ciências Sem Fronteiras na Austrália, o que permitiu que ele conhecesse vários países da Ásia e Europa.

“Cada lugar que eu ia, eu queria conhecer como era a comida típica de lá. Isso foi muito positivo, porque tem um repertório aí. Acho que a minha melhor experiência, de longe, foi quando eu viajei para o Vietnã e por uma questão de passagens, eu tive um desencontro com meus amigos. Fiquei alguns dias sozinhos em Ho Chi Mihn, capital mundial da comida de rua”, relembrou.

Na época, ele encontrou um grupo de turismo que fazia passeios gratuitos para estrangeiros. "Eles me levaram para comer em restaurantes da região, que não tinham uma palavra em inglês no cardápio. Foi uma oportunidade de comer a comida tradicional e foi uma das melhores experiências em cozinha que eu tive”, completou.

Se ganhar o MasterChef, Pedro pretende investir na carreira gastronômica. “Vou ter a oportunidade de me aprimorar mais. Sei que não vou sair do programa, abrir um restaurante e receber celebridades. É o começo de uma nova carreira, com muito estudo, e eu estou disposto", diz. Para ele, levar o troféu para casa é estar com a faca e o queijo na mão para colocar o plano em ação. Vai que vai, Pedro!