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Sergio “quebra a regra”, desce do mezanino e abraça Cristina em despedida no MasterChef

Representante comercial se emocionou com a saída da baiana e falou sobre a amizade que desenvolveu com ela dentro da competição

Stefani Sousa

Cristina e José Sergio se abraçam em despedida do MasterChef Brasil
Cristina e José Sergio se abraçam em despedida do MasterChef Brasil
Carlos Reinis/Band

No MasterChef Brasil desta terça-feira, 17, o participante José Sergio “quebrou o protocolo” e desceu o mezanino para dar um abraço em Cristina, eliminada da semana. Emocionado com a saída da baiana, o pernambucano falou ao Band.com.br sobre a amizade que fez com a cozinheira amadora dentro do talent show.

“Eu costumo dizer que com a Cristina foi um encontro de almas e isso é insolúvel. A ausência dela vai ser física, mas a ‘folhinha’ dela vai estar por perto ‘adubando a minha raiz’”, poetizou o representante comercial. Apesar de ter ficado mexido com a eliminação da amiga, Sergio afirmou que já imaginava que ela deixaria o avental.


“No desenrolar da prova, eu via que ela estava fugindo totalmente da proposta. A chef Kalymaracaya deixou claro que a proposta era fazer uma culinária tribal, dos primeiros habitantes, dos verdadeiros dono da terra. Ela [Cristina] pegou maxixe da senzala, pegou pirão de leite, que é algo português. Foi para uma pegada mais étnica, mas não indígena”, lamentou.

Sobre sua descida do mezanino, Sérgio falou que não pensou duas vezes. “Foi a emoção de alguém que viu um encontro de alma ir embora e não sabe quando vai ver de novo. É muito dolorido. São muitos dias que estamos aqui confinados e nos deixamos família, sonhos, algo para trás. Todo mundo está carente de afeto. Foi a oportunidade dar pelo menos um abraço”, explicou.


O cozinheiro amador ainda ressaltou qualidades de Cristina, que para ele representa uma pessoa cheia de amor e que transborda alegria. “Você não pode deixar uma pessoa dessa ir embora sem que você pegue um pouco disso para você. Essa amizade é uma semente plantada que já germinou e vai produzir copiosos frutos. Vai ser uma bela árvore. Costumo dizer que somos uma árvore com 23 folhas e que chegou o Outono. Essas folhas vão cair, só que elas não vão embora com o vento, elas permanecem adubando a nossa raiz”, disse. 

“Elas nos dão alimento para continuar, para persistir e insistir. Para multiplicar. A Cristina foi multiplicadora de um sentimento maravilhoso, então a saída dela não significa abismo. Significa escalada, montanha a cima. Uma pessoa incrível, que vai fazer falta. Sempre sobra perfume na mão de quem oferece flores e a Cristina me deu várias flores. Então, estou cheio de perfume”, finalizou.