Masterchef

Taxado de bravo, Fogaça dá dica para Helena Rizzo não se tornar personagem no MasterChef

Jurado do programa diz que não é o cara durão que todo mundo acredita e comemora o formato "de volta às origens" da 8ª temporada

Amanda Caroline e Stefani Sousa

O chef Henrique Fogaça: pronto para mais uma temporada de MasterChef Brasil
O chef Henrique Fogaça: pronto para mais uma temporada de MasterChef Brasil
Carlos Reinis/Band

Henrique Fogaça está mais do que preparado para as emoções da oitava temporada do MasterChef Brasil, que estreia nesta terça-feira (6), às 22h30, na tela da Band. "Meu coração está ótimo. Recentemente, fui ao médico e fiz um exame geral", brinca o chef de cozinha em entrevista ao Band.com. Jurado desde o início do programa, Fogaça comemora o sucesso da competição, que volta ao formato tradicional e ganha muitas novidades, inclusive a chegada de Helena Rizzo.

Agora, os brasileiros estão em maioria no júri do programa. A gaúcha entrou para o time, o que é motivo de alegria para Fogaça. "Gosto muito dela. Ela tem uma energia muito boa e vou ajudá-la no que precisar", garante.

A chegada da nova jurada o faz lembrar do começo do MasterChef Brasil. Lá atrás, Fogaça foi taxado de "durão" por conta das avaliações dos participantes. "A Helena tem que ser ela mesma, não pode se rotular demais", opina. "Também fiz isso quando começamos a gravar há 7 anos. 'Ah, o Fogaça tem que ser firme, duro', diziam. Mano, eu não sou. Sou do meu jeito, falo do jeito que eu falo quando vou avaliar um prato", diz o chef de cozinha. 

A Helena tem que ser ela mesma, não pode se rotular demais.


Segundo ele, o jogo acaba criando um estereótipo para os jurados. "As pessoas acabam se tornando personagens com a edição do programa", explica. "A câmera mostra uma coisa e muita gente fala: ‘Nossa, o cara é bravo’. Mas eu sou tranquilo", garante. A gente acredita em você, Fogaça!

Volta às origens


"A última temporada que a gente gravou foi diferente por causa da pandemia. Voltar para o tradicional me deixa feliz porque a gente vê a evolução dos participantes", explica. "Quando saio na rua, as pessoas dizem que querem ver MasterChef. Isso também me motiva, me dá um gás. Estou muito feliz", conta.

Veterano ao lado de Érick Jacquin, Fogaça sabe bem o que um competidor precisa fazer para se tornar o melhor cozinheiro amador do país. "Ter sangue nos 'zói'", dispara. E outras pitadas a mais, claro, como "cozinhar bem, ter técnica, trazer comida temperada e gostosa dentro do tema das provas... Tem que ter sangue nos olhos e impressionar."

Ele está animado para descobrir novos talentos da gastronomia e acompanhar trajetórias de crescimento. "A força está dentro deles. A gente sabe que é inspiração para eles, mas se eles recebem as nossas críticas construtivas e negativas de uma forma positiva, eles evoluem. É satisfatório de ver", afirma.

Estilo e memes


Nenhuma crítica mais ácida de Fogaça repercutiu nas redes sociais no ano passado. Na verdade, o estilo do jurado chamou atenção do público, que não perdoou e fez muitos memes. O look "mafioso italiano", com boina e suspensório, foi um dos grandes destaques da temporada de 2020. O visual importa muito para ele, que vai expressar toda a sua personalidade por meio das roupas em mais uma temporada do MasterChef Brasil. As "blogueirinhas" que se cuidem, viu?

"Tenho esse lado ‘gângster', esse lado mais obscuro do rock, da tatuagem e do skate. Mas eu tenho o meu estilo próprio, não me rotulo. Vou transitar pelo old school, que eu gosto, e pelo estilo moderno", explica o novo fashionista do pedaço. "A gente vai ficando mais velho e vai ficando mais maduro, né? Sempre pensei: ‘gola rolê é zoado’. Mas a figurinista trouxe a ideia e eu gostei", finaliza. Aprovado!