Casal LGBT que adotou 3 filhos celebra vida em família: "Amor não tem barreiras"

Carlos e Lucas adotaram Kawã, Edgar e Ketlin. Eles criaram perfis nas redes sociais para mostrar o dia a dia da família e atraíram mais de 1 milhão de seguidores

Da Redação

Nesta sexta-feira (28) é celebrado o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ e o Melhor da Noite contou a história de Carlos e Lucas, casal que adotou três crianças e virou um fenômeno nas redes sociais. Em reportagem de Juliano Dip, o casal celebrou a vida em família e refletiu sobre a mensagem que querem passar para o público ao compartilhar bastidores da rotina com as crianças: “É amor, simplesmente isso”.

“Esse mês representa muito para a gente porque são muitas conquistas e é isso que a gente quer passar para as pessoas: o amor não tem barreiras, não tem cor, não tem sexualidade”, disse Carlos, ao celebrar a importância de comemorar o orgulho LGBTQIAPN+.

Carlos e Lucas adotaram Kawã, Edgar e Ketlin. Eles criaram perfis nas redes sociais para mostrar o dia a dia da família e atraíram mais de 1 milhão de seguidores. Em entrevista, Lucas celebrou a liberdade para amar e falou que, antes de tudo, não acreditava que essa realidade poderia ser possível. “Muitas vezes, eu não acreditei nesse futuro. Eu não acreditava que meus pais me aceitariam do jeito que aceitam, que eu teria uma família com três filhos, um marido e que a gente poderia ser uma família feliz”, disse.

Durante reportagem do Melhor da Noite, Lucas recebeu uma ligação da família e, em conversa com Juliano Dip, os avós dos irmãos falaram sobre a felicidade de fazer parte da família. “Vence o amor! Fora de preconceito e tudo isso ai. Se os pais soubesse a dádiva que é ter filhos maravilhosos, como eu tenho meu filho e meu genro, meus netos... Isso [a família] é o mais importante”, disse.

Carlos relembrou o processo de adoção e falou sobre a emoção de realizar o sonho da paternidade ao lado do marido. “A adoção é um processo muito doido porque é como se fosse uma gestação, você está gestando o filho emocionalmente e mentalmente”, disse. “A sociedade pinta a homoafetividade de uma forma que não é a realidade porque nós somos pessoas, somos humanos, que querem ser pais e termos filhos. Nossa formação familiar pode ser um pouco diferente, mas para a gente é só uma família”, completou.