Melhor da Noite

Explorador conta que quase foi degolado por facão: "Por 1 cm não morri"

Cristian Dimitirus, que apresenta o "Planeta Incrível" no Melhor da Noite, teve o pescoço e a orelha cortados

Guilherme Machado

Cristian Dimitrius apresenta o quadro "Planeta Incrível"
Cristian Dimitrius apresenta o quadro "Planeta Incrível"
Reprodução/Band

No quadro “Planeta Incrível”, que apresenta no Melhor da Noite, o explorador Cristian Dimitirus já nadou jacarés e sucuris. Quem vê o documentarista na TV pode até ficar impressionado com a enorme coragem que ele demonstra diante dessas situações, mas ele ressalta que isso é algo que conseguiu construir ao longo dos muitos anos que já viaja pelo país e registra a natureza. Tanto, que ele já teve encontros bem próximos com a morte.

“Às vezes essas coisas acontecem muito rápido. Teve uma que aconteceu comigo no ano passado, e não tem nem a ver com animal. A gente estava buscando uma sucuri. Um guia estava cortando um cipó, ele deixou o facão escapar da mão. O facão voou, cortou meu pescoço e minha orelha. Por causa de 1 cm não morri”, relembra ele em entrevista ao Band.com.br.

Ela também destaca o seu primeiro encontro a sucuri, que ele pareceu encarar com tanta facilidade.

“O Cerrado a maior biodiversidade em savana do mundo. A gente tem 5% das espécies do mundo nesse bioma brasileiro, entre eles a sucuri. É a maior das serpentes. Eu confesso que da primeira vez que mergulhei na água com ela e ela virou a cabeça para mim juro que fiquei com medo. É um processo. Cada vez que eu entrava na água eu perdia um pouco esse medo", frisa.

Nas muitas aventuras que viveu ao longo dos últimos 16 anos, Dimitrius encontrou inúmeras espécies de fauna e flora e viu seu trabalho ser aclamado – ele chegou inclusive a ganhar um prêmio Emmy. Ele se familiarizou tanto com os ambientes que diz já ser capaz de reconhecer alguns animais como se fossem seus amigos e ressalta que está em constante aprendizado.

“O meu reconhecimento para mim é fazer meu trabalho. Levar a natureza até as pessoas é o meu maior reconhecimento e isso eu sempre tive. Estar cada vez mais junto da natureza é o que amo fazer”, afirma.