Menina de 11 anos que transplantou o coração manda recado a Faustão: "Renasci"

Lavínia Cruvinel compartilhou sua história e mandou boas vibrações a Faustão no Melhor da Noite desta quinta-feira (24)

Da Redação

O Melhor da Noite foi palco de uma grande homenagem a Faustão, que está precisando de um novo coração. Nesta quinta-feira (24), foi exibido o depoimento da pequena Lavínia, de 11 anos, que realizou um transplante de coração e cuja história tem inspirado diversas pessoas nas redes sociais.

“Transplantei o coração no dia 30 de maio de 2023. Ao total fiquei 94 dias na UTI. A espera do meu coração foi de 42 dias. Eu fiz uma campanha sobre a doação e continuo fazendo porque quero que todas as pessoas que estão na fila tenham a mesma chance que tive”, destacou ela em um vídeo.

A mãe dela, Michelle Cruvinel, disse que logo depois que filha foi internada, elas logo tiveram a ideia de realizar a campanha, na esperança de que o coração dela chegasse mais rápido.

“Quando a gente soube que o Faustão estava na fila também à espera de um transplante, resolvemos fazer esse vídeo para ele dar mais visibilidade à conscientização das pessoas”, frisou.

“Antes do transplante eu não estava conseguindo nem andar da minha cama até o banheiro. O transplante mudou muito a minha vida, antes eu suava muito. Foi um gesto muito amoroso para eu viver, eu renasci”, complementou Lavínia. 

A Band também indicou uma campanha chamada “Doe Órgãos, Doe Vida”, com o objetivo de promover uma maior conscientização sobre o tema.

Como funciona a fila de transplantes do SUS?

O Brasil tem o maior sistema público de transplante de órgãos de todo mundo e é o segundo país maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, que garante que 90% das cirurgias sejam feitas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Tal gerenciamento integra as 27 centrais estaduais do país.

Segundo o Ministério da Saúde, hoje, há 617 hospitais e 1.495 equipes autorizados a realizarem transplantes no Brasil. Uma delas é liderada pelo médico Lúcio Pacheco, especialista em transplante de fígado.