Nesta quarta-feira (30) ocorre o fenômeno conhecido como com superlua azul, que já é a segunda superlua do ano. Mas afinal, o que é o episódio que já atraia atenção de centenas de brasileiros, que já estão procurando formas de observar o astro? Para tirar essas dúvidas, o jornalista de ciências Santiago Nogueira participou do Melhor da Noite.
“Essa é a mais brilhante deste ano. Já tivemos uma no começo de agosto e justamente quando você tem um mês com duas luas cheias, a segunda é chamada de ‘azul’. Como a gente vê nas imagens ela não é azul, ela só chamada de azul. Mas o que é muito bacana é que nesse momento da superlua, como ela está mais próxima da terra do que costuma estar, ela fica maior e mais brilhante. É aquela lua que você pode pegar um livro sem nenhuma outra iluminação e ler com ela”, definiu Nogueira.
O especialista ainda destacou que o fenômeno é relacionado à proximidade da lua até a terra e que ele está mais relacionado à luminosidade do astro do que propriamente ao seu tamanho.
“Se você pensar que a lua não está em uma órbita circular, mas fazendo uma elipse, ou seja, uma hora está mais perto e outra mais longe…Você pode ter superluas, que é quando a lua está mais perto da terra, e pode ter miniluas, quando a lua está mais longe. A diferença entre a super e a mini, em termos de tamanho não reparamos muitos. Mas em termos de brilho, aumenta 30%. É uma diferença bem grande”, destacou.