O Melhor da Noite desta quinta-feira (13) continuou repercutindo o caso dos 40 cães envenenados no Rio de Janeiro, na última semana, que vitimou inclusive um dos pets do ator Cauã Reymond. No programa, Juliana Salinas, uma das tutoras dos pets envenenados, desabafou sobre a perda e relembrou os últimos momentos ao lado da cadela da família.
Juliana contou que percebeu que havia algo errado com o pet logo no começo do dia, quando ela não mostrou interesse para o passeio pelo bairro. “No início de maio, a minha cadela apresentou um quadro de apatia, ela não andava. A gente tentou levar ela para o passeio matinal dela e estava se recusando a ir. Logo que ela chegou lá embaixo, a pessoa que passeia com ela já viu que ela estava com as pernas muito trêmulas e voltou rapidamente com ela e falou: ‘Olha, a Mel tá passando mal, ela não tá bem, parece que tá com dor, não tem como continuar o passeio’. Ela entrou, deitou e ficou parada, dei uma dipirona, mas ela seguiu deitada”, disse.
“Na hora do almoço eu falei, olha, realmente parece que tá muito ruim, vou levar lá no veterinário. Logo que eu cheguei no veterinário, que ela desceu do carro, ela já caiu ali, abriu os corninhos, desfalecendo. A equipe da clínica já veio de ajuda pra pegar ela no colo, óbvio, fomos direto para emergência e ela foi lá para dentro direto”, completou.
Juliana lembrou que o pet estava enfrentando muitas dores, foi diagnosticado um quadro grave de pancreatite, até que faleceu durante internação. “Na quarta, ela continuou muito ofegante, muito ruim e acabou falecendo no final do dia. Eu acho que foi ministrado algum veneno para eliminar as pragas e acabou afetando os cães”, disse.
A tutora falou sobre a dor do momento e alertou o público sobre os cuidados necessários para administrar venenos de qualquer tipo. “Eles tiveram acesso a esse veneno. Como os casos não pararam, quando ela passou mal, eu fiquei sabendo que tinha mais de três cães passando mal no mesmo momento que ela e um que tinha passado mal alguns dias antes. A gente tomou a decisão de fazer esse boletim de ocorrência agora em junho para que fosse verificado o que estava acontecendo”, disse.
“Às vezes a gente acha que está manipulando um produto químico que não vai fazer mal. Pode ser que não faça mal para um adulto ou para a pessoa que está manipulando, mas a gente tem que ter cuidado com os animais e com as crianças. Se você ter cuidado, carinho com o próximo, matar um bichinho, mesmo que não seja de forma intencional, você acaba gerando um sofrimento em alguém”, alertou.