Glenda Kozlowski sobre trabalhar com esporte: “Me ensinou lidar com frustações"

Convidada especial do “Melhor da Tarde” desta quarta-feira (30), Glenda Kozlowski participou do debate sobre inseguranças e frustrações

Da Redação

Convidada especial do “Melhor da Tarde” desta quarta-feira (30), Glenda Kozlowski participou do debate sobre inseguranças e frustrações. O programa, que trouxe o psicanalista Jacob Goldberg e o teólogo, escritor e coach Tiago Brunet, abordou como esses sentimentos afetam a vida do ser humano. A apresentadora do “Show do Esporte” ao lado de Elia Júnior, a jornalista compartilhou um pouco de sua experiência em um trabalho predominado, ainda, por homens. 

Glenda, que já foi surfista profissional, disse que trabalhar em um ambiente ainda masculino nunca foi problema para ela. "Nunca foi peso para mim. Sempre lidei muito bem. O esporte me ensinou a lidar com a frustração porque você perde mais do que ganha. Para você ganhar, você já perdeu muitas vezes”, afirmou.  

Outro tema abordado no programa foi como as redes sociais podem influenciar a vida dos internautas. Glenda disse que sabe trabalhar suas redes para que seja prazeroso: "Se você usar a rede social para se comparar, aí pode gerar um problema. Mas eu acho maravilhoso receber mensagens de carinho ou até mesmo receber críticas. Sempre tento entender a opinião do outro”.  

Estreia como narradora 

Glenda Kozlowski já foi vítima de haters. Ela contou que aprendeu a lidar com comentários negativos após receber muitas críticas que lhe afetaram ao estrear como narradora nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.   

"Foi a primeira vez que a Olimpíada teve uma voz feminina [no Brasil). Fiz a narração da ginástica artística. No início recebi um batalhão de críticas. Aquilo mexeu muito comigo. Nunca tinha recebido tanta crítica. Eu olhava e não parava. Fiquei muito abalada. Não sabia o que fazer. Depois passou”, relembrou.  

“Como fico pensando muito nas coisas, fiz uma autoanalise e tentei entender qo que provocou aquele sentimento dentro de mim. Cheguei à conclusão que temos que separar as críticas. Ali não era diretamente a mim, mas sim a falta de hábito de se escutar uma voz feminina em uma narração”, concluiu. 

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