É provável que você já tenha caído em um golpe digital ou conheça alguma vítima. Afinal, esse tipo de crime atingiu 24% dos brasileiros com mais de 16 anos nos últimos 12 meses segundo pesquisa do Instituto DataSenado. Os principais alvos dos criminosos são os idosos, devido à falta de familiaridade com a tecnologia.
Assim sendo, é fundamental entender como os golpistas agem e como é possível se prevenir desse tipo de enganação. Por isso, o Melhor da Tarde desta sexta-feira (07) trouxe o especialista Gustavo Torrente.
As principais buscas sobre golpes digitais
Diretamente da Sala Digital Band e Google, o Melhor da Tarde trouxe os principais tópicos relacionados a golpes digitais buscados pelos usuários na ferramenta de pesquisa. Confira abaixo:
- Golpe do pix
- Golpe do amor
- Golpe do nudes
- Golpe do Serasa
- Golpe da vacina
Como os criminosos agem?
Com o avanço da tecnologia, os golpes digitais estão cada vez mais sofisticados, usando inclusive ferramentas de inteligência artificial para recriar o rosto ou a voz de terceiros. "A tecnologia é nossa aliada, mas, em mãos erradas, pode ser uma arma", alertou Gustavo Torrente.
Além das ferramentas tecnológicas, os golpitas se utilizam da lábia e da manipulação de sentimentos para conseguir o que querem das vítimas. "Os golpistas são verdadeiros engenheiros emocionais", analisou o especialista.
Como se proteger de golpes?
É importante estar atento a qualquer mensagem ou ligação suspeita que você receber para se proteger de golpistas digitais. Confira as dicas de Gustavo Torrente para não cair em golpes.
Mensagens ou e-mails com links podem parecer inofensivos, mas podem causar um grande estrago nas suas contas bancárias. Em geral, o texto tem um tom de urgência e pede algum dado sensível, como CPF, número do cartão de crédito ou senhas. Se o conteúdo se encaixar nessa descrição, fique atento, porque pode ser golpe.
Outra dica é ativar a autentificação de dois fatores em redes sociais, e-mail e contas bancárias. Assim, ainda que sua senha seja vazada, o ladrão terá dificuldade para acessar sua conta.
Caso desconfie de alguma chamada de vídeo, tente perceber se a borda do rosto da pessoa faz uma sombra ou apresenta irregularidades, como se estivesse mal recortada. Preste atenção também no movimento dos olhos e dos dentes. Se algo parecer robótico ou artificial, desconfie.
Uma dica de Gustavo Torrente é pedir para a pessoa levantar a mão. "O deepfake não vai conseguir levantar a mão", ensinou o especialista.