Leniel Borel lembra palavras chocantes de Jairinho após morte do filho

Em entrevista ao “Melhor da Tarde”, o engenheiro disse que espera que os acusados pela morte de Henry Borel, o ex-vereador Jairinho e mãe do filho, Monique Medeiros, sejam condenados a pena máxima pelo crime

Da Redação

Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, cuja morte completou um ano, se emocionou ao relembrar do filho, que tinha 4 anos. Em entrevista ao “Melhor da Tarde”, o engenheiro disse que espera que os acusados pela morte do menino, o ex-vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, e da mãe de Henry, Monique Medeiros, sejam condenados a pena máxima pelo crime. [Saiba tudo sobre o caso aqui].

“Ela me deu o que mais amei e ela mesma me tirou. São dois sociopatas. Espero que eles vão a juri popular e que recebam a pena máxima”, afirmou ele ao repórter Alex Sampaio. Leniel relembrou do dia da morte de Henry. O engenheiro havia entregado o filho para a mãe horas antes de receber o telefonema dela avisando que o menino estava no hospital.

“Em seguida o Jairo pega o telefone e diz que o Henry teve parada cardíaca. Chego no hospital às 4h30, entro desesperado. Olho meu filho despido, ajoelho e peço para os médicos: ‘salvem meu filho’. O óbito foi detectado 5h30”, lembrou Leonel, que se chocou com as palavras de Jairinho no hospital. “Ele me disse: ‘vida que segue, vira a página. Faz outro filho’. Nunca mais falei com ele a partir dali”. 

Sobre a reação de Monique, Leniel afirmou que estranhou o comportamento dela no hospital ao saber da morte do filho. “Vejo a Monique num canto, com semblante de choro, mas muito fria, sempre reservada, retraída. Não era aquela mãe desesperada. Ela teve se arrumar para ir ao hospital”, revoltou-se. 

Leniel e Monique ficaram casados por 10 anos e se separaram meses antes de ela começar a se relacionar com Jairinho. Questionado sobre qual sentimento que sente pela ex-mulher, o engenheiro responde: “Nenhum. Tenho desprezo, tenho pena do que pode acontecer com a alma da Monique se ela não se arrepender. Ela perdeu tudo, perdeu o que tinha de melhor: o filho e a liberdade. Ela me deu o que mais amei e ela mesma me tirou. São dois sociopatas’, desabafa Leonel Borel. 

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