Melhor da Tarde

Sônia Samudio diz que neto não quer saber do pai, o goleiro Bruno

Mãe de Eliza Samudio contou em entrevista ao "Melhor da Tarde" que Bruninho não pergunta nada sobre o pai e que garoto nunca recebeu pensão

Da Redação

Sônia Samudio, mãe de Eliza Samudio, contou em entrevista exclusiva ao "Melhor da Tarde" que o neto, Bruninho, não quer saber do pai, o goleiro Bruno, condenado por mandar matar a filha dela, em 2010, e manter o filho deles, na época recém-nascido, em cárcere privado.

“Ele sabe o que aconteceu, mas não procura saber notícias do pai. Foi conversa difícil, a psicóloga que me atende sempre disse ‘você só responde aquilo que ele te perguntar’. Então deixo no tempo dele. Ele faz terapia uma vez por semana. O Bruninho é muito tranquilo. Pode ser que em algum momento ele se revolte, mas acho que não deve acontecer.  Ele é muito feliz, principalmente na escola praticando esportes”, afirmou Sônia ao repórter Alex Sampaio.

Bruno deve mais de R$ 3 milhões de pensão para Bruninho, valor que a avó materna nunca viu. Nunca ouve conversa, nem através de advogados", afirmou. 

Depois, ao vivo por telefone com Catia Fonseca, Sônia disse que não sente ódio nem raiva de Bruno e que acredita na “Justiça Divina”. Assista à entrevista completa no vídeo acima.

Relembre o crime

Eliza Samudio desapareceu em 2010, e seu corpo nunca foi achado. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Apenas em 12 de julho de 2012, após sentença publicada pela Justiça do Rio, Bruno se tornou legalmente pai da criança.

Bruno foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado de seu filho com a vítima. O goleiro também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu.

Eliza Samudio desapareceu em 2010, e seu corpo nunca foi achado. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Apenas em 12 de julho de 2012, após sentença publicada pela Justiça do Rio, Bruno se tornou legalmente pai da criança.