Melhor da Tarde

Mãe de Eliza Samudio diz que nunca recebeu nenhuma ajuda do goleiro Bruno

Em entrevista exclusiva ao “Melhor da Tarde”, Sônia Samudio revelou que não recebe nenhuma ajuda do goleiro Bruno, condenado por mandar matar a filha dela

Da Redação

Em entrevista exclusiva ao “Melhor da Tarde”, Sônia Samudio revelou que não recebe nenhuma ajuda do goleiro Bruno, condenado por mandar matar a filha dela, Eliza Samudio, em 2010, e manter o filho deles, na época recém-nascido, em cárcere privado. Sônia vive desde então em Campo Grande (MS) com o neto. Bruno nunca manteve contato com Bruninho, que hoje tem 12 anos e segue os passos do pai ausente como jogador de futebol. A dívida de pensão chega a R$ 3 milhões que nunca foram pagos

“Eu não recebo nada. O Bruninho tem gastos com tudo. A gente conta com ajuda de amigos, vaquinhas que fazem para ajudar. Vejo muitos comentários de pessoas falando do porquê eu não trabalho. Meu marido estava vegetando em uma cama, também tenho que cuidar do meu neto, meus sogros estão aqui. Não sei o que vou fazer. Não tenho vergonha de trabalhar, seja o que me for dado. Estou com trabalho em vista que pode ser de casa e será bom, pois é próximo da escola do Bruninho. Ele está correndo atrás dos sonhos dele”, disse ela ao repórter Alex Sampaio. 

Bruninho tinha quatro meses quando Eliza com 25 anos na época, desapareceu. Ele chegou a ser sequestrado e mantido em cárcere privado, crimes pelo qual Bruno foi condenado também. Após ser resgatado, a criança foi entregue à avó materna, 

Relembre o crime

Eliza Samudio desapareceu em 2010, e seu corpo nunca foi achado. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Apenas em 12 de julho de 2012, após sentença publicada pela Justiça do Rio, Bruno se tornou legalmente pai da criança.

Bruno foi condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado de seu filho com a vítima. O goleiro também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu.

Eliza Samudio desapareceu em 2010, e seu corpo nunca foi achado. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Apenas em 12 de julho de 2012, após sentença publicada pela Justiça do Rio, Bruno se tornou legalmente pai da criança.