Na terça-feira (16), dia da final do BBB 24 que coroou Davi como o grande campeão da edição, Wanessa Camargo relatou que havia passado por um processo de “afrobetização” após as polêmicas que se envolveu com o brother, que a levaram a ser expulsa do reality e ser acusada de racismo. Porém, a afirmação causou a levou a ser criticada por internautas. Após a repercussão do caso, a professora professora de história Carol Sodré, especialista em diversidade e sustentabilidade e roteirista e apresentadora do UOL, se manifestou nas redes sociais e disse que ela havia ministrado a consultoria para a artista.
Carol frisou que foi procurada pela equipe da cantora assim que ela foi expulsa do programa. “De cara eu já entendi que não era um desafio simples, longe de ser. Até porque a gente está falando de algo em nível nacional, um cancelamento ligado à pauta racial em escala nacional. Mas não sou de negar desafios”, explicitou a professora.
A educadora esclareceu que a afrobetização é uma consultoria que ela montou com o propósito de levar pessoas brancas a estudarem a história de uma forma diferente, ou seja, analisarem a história não contada.
“Eu já estava estruturando, em outros projetos, uma consultoria com um time maravilhoso de profissionais, mestres, doutores, especialistas no tema étnico-racial. Levei para esse time maravilhoso esse desafio e estruturamos um plano do que chamamos de afrobetização”, ressaltou.
Sodré disse ainda que o caso de Wanessa acabou sendo mais complexo pois ela já havia dado uma entrevista ao Fantástico e tinha apagado um vídeo que publicou sobre o caso nas redes sociais. Porém, a professora achou que havia ali uma oportunidade de expandir o assunto.
“Enxergamos como uma oportunidade de democratizar essas pautas, levar de forma responsável para o público", disse ela.
