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Quem foi Sérgio Mendes, ícone da Bossa Nova que colaborou com Frank Sinatra e Stevie Wonder

O músico vivia com a esposa há seis décadas em Los Angeles, nos Estados Unidos; ele deixa cinco filhos

Quem foi Sérgio Mendes, ícone da Bossa Nova que colaborou com Frank Sinatra e Stevie Wonder
Sergio Mendes
Reprodução/ Instagram @Sergiomendes

Morreu nesta sexta-feira (6), aos 83 anos, o pianista Sergio Mendes, consagrado como astro internacional da música brasileira. Principal expoente do samba-jazz, o músico deu os primeiros passos na carreira ao lado de nomes como Tom Jobim e Vinícius de Moraes no Rio de Janeiro, durante os anos de 1950 e 1960. A causa da morte do músico não foi divulgada.  

Sergio Mendes vivia há seis décadas em Los Angeles, nos Estados Unidos, ao lado da mulher, a cantora Gracinha Leporace, com quem estava casado há mais de 50 anos e deixou cinco filhos. No país, ele se destacou como o brasileiro com mais gravações emplacadas no Top 100 das paradas americanas.

O artista tem mais de trinta discos lançados, e o mais recente deles conta com participações especiais de, entre outros, Stevie Wonder e Black Eyed Peas. Com o sucesso, ele ganhou um prêmio Grammy, dois Grammys Latinos e foi indicado ao Oscar em 2012 pela música "Real in Rio", apresentada no filme de animação "Rio".

Mendes foi tema do documentário "Sérgio Mendes: No Tom da Alegria", lançado em 2020. A produção explora não apenas a música do artista, mas também suas colaborações com outros músicos de renome, seu impacto global e sua relevância cultural.  

Com imagens de arquivo raras, depoimentos de grandes nomes da música e entrevistas com o próprio Mendes, o documentário revela momentos cruciais de sua carreira, desde seu início como pianista no Brasil até sua ascensão internacional.

História de Sergio Mendes

Sérgio Mendes é um renomado músico e compositor brasileiro, amplamente conhecido por sua contribuição à música popular brasileira (MPB) e ao jazz. Nascido em 11 de fevereiro de 1941, em Niterói, Rio de Janeiro, Mendes se destacou ao fundir ritmos brasileiros, como bossa nova e samba, com influências do jazz e pop norte-americano.

Ele começou a tocar piano ainda jovem e se tornou parte da cena musical da bossa nova no Brasil, durante os anos 1960. Seu estilo musical ganhou popularidade rapidamente, e Mendes alcançou sucesso internacional com seu grupo "Brasil '66".  

Um de seus maiores sucessos foi a versão da canção "Mas Que Nada", de Jorge Ben Jor, que se tornou mundialmente conhecida. Ao longo de sua carreira, Mendes trabalhou com grandes nomes da música mundial, como Herb Alpert, Frank Sinatra e Stevie Wonder.  

Mendes também teve impacto na cultura popular dos Estados Unidos, com sua música sendo usada em filmes, comerciais e séries de TV.  

Seu trabalho continuou a influenciar gerações posteriores, e em 2006 ele lançou uma colaboração com o grupo Black Eyed Peas, ajudando a introduzir sua música a um novo público.

Sergio Mendes conheceu Elvis Presley  

Sergio conta que conheceu o “Rei do Rock” quando fazia uma turnê em Las Vegas: “Num belo dia, o Elvis surge no meu camarim. Ele veio me dizer que adorou o meu show. Tiramos até uma foto. Infelizmente eu não me lembro do que conversamos. Mas foi incrível. Imagine, o Elvis ir no seu camarim? Eu fiquei: Uau! Mas nunca gravei com ele, infelizmente”, contou a Veja.  

Os únicos brasileiros famosos que conheceram Elvis Presley pessoalmente foram Leny Eversong, Cauby Peixoto e Sérgio Mendes.  O encontro com Elvis Presley e Cauby Peixoto foi noticiado na Revista do Rádio, em dezembro de 1956.

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