Simony, uma das cantoras que fizeram história nas paradas musicais do Brasil, se envolveu em uma polêmica que virou manchete nos jornais do país nesta sexta-feira (07). De acordo com documentos divulgados pela imprensa, a artista está sendo acusada de agredir fisicamente a funcionária de uma companhia aérea, em fevereiro deste ano, durante viagem de volta dos Estados Unidos ao Brasil.
Segundo documento divulgado pelo colunista Rogério Gentile, do UOL, a cantora de 47 anos será investigada por supostamente agredir fisicamente e empurrar uma funcionária da Delta Air Lines, em trecho internacional.
“Informamos que ela estaria com excesso de bagagens de mão, caso contrário poderíamos deixá-la levar a mala com os medicamentos. A passageira levantou da cadeira de rodas e começou a gritar comigo, causando perturbação e começou a me culpar e me segurou pelo braço direito. Eu fiquei tão estressada, porque pensei que ela e seu grupo iriam me agredir, que me afastei porque precisava de ajuda e chamei a polícia imediatamente, quando a passageira agarrou meu ombro, ela me empurrou em direção à parede, machucando meu ombro”, relatou a funcionária, conforme diz o documento.
Simony estava acompanhada dos quatro filhos e, depois do ocorrido, foi impedida de seguir viagem. A polícia foi chamada até a aeronave e a artista perdeu o voo.
Simony nega acusações e pede indenização de R$ 55 mil
Simony negou todas as acusações. De acordo com o documento, a artista pede uma indenização de R$ 55.388 mil por ter sido impedida de pegar o voo. Ela alega que a companhia aérea não cumpriu com os serviços contratados e prejudicou o fim das férias da família nos Estados Unidos.
“Ao realizar os procedimentos de embarque, os funcionários da companhia aérea Ré [Delta Air Lines], impediram que os autores embarcassem com a fundamentação de que não permitiam o embarque portando mala de mão, ocasião em que de pronto a autora Simony se viu obrigada a informar que isso era direito seu, principalmente por estar em tratamento contra o câncer (imunoterapia), e por necessitar acessar com facilidade seus medicamentos. Ocorre que, a empresa ré impediu os autores de embarcarem, alegando ainda, de forma inverídica, que a autora Simony teria agredido um de seus funcionários, o que jamais aconteceu, fato este que pode ser provado inclusive pelas câmeras do aeroporto”, disse a defesa da artista no processo.
“Este episódio jamais ocorreu, pois não é da índole dos autores [Simony e familiares], até mesmo em razão de Simony estar, no presente momento, em tratamento contra o câncer. Como é de conhecimento de todos, esta patologia deixa os seus pacientes mais introvertidos, cansados em razão da medicação e, por vezes, debilitados, motivo pelo qual a empresa exigiu que ela ingressasse na área de embarque fazendo uso de cadeira de rodas”, afirmou Jamila Gomes, advogada de Simony, que disse que não houve justificativa para a família ter o embarque negado no aeroporto.
Simony não se pronunciou nas redes sociais sobre as acusações.