O fãs do universo da Fantástica Fábrica de Chocolate podem comemorar: Wonka chegou aos cinemas do Brasil nesta quinta-feira (07). Protagonizado por Timothée Chalamet, o filme se passa 25 anos antes dos acontecimentos do primeiro filme e mostra a luta de Willy Wonka para honrar a mãe falecida, destruir um cartel e fundar a mais famosa fábrica de chocolate do mundo.
Além de convidar o público a se impressionar com o universo mágico de Willy Wonka, que consegue fazer pessoas flutuarem com apenas uma mordida em um chocolate, o filme chama a atenção por aplicar profundidade a personagens famosos e mostrar outro lado do chocolateiro que promoveu uma gincana em busca de bilhetes dourados no primeiro filme do universo para encontrar um herdeiro.
Apesar de apelo nostálgico, é importante destacar que ‘Wonka’ não tem nada a ver com o filme de Tim Burton, lançado em 2005. Em “A Fábrica de Chocolate”, por exemplo, Willy Wonka é filho de um dentista, mas no longa de 2023 o chocolateiro é criado apenas pela mãe. Os tradicionais e amados Oompa-Loompas também são um destaque de semelhança do filme original, lançado em 1971: os personagens seguem a mesma identidade visual, com cabelo verde e pele laranja.
Na trama, Willy se estabelece como uma pessoa autêntica, cheia de paixões e com um desejo matador de realizar um sonho que construiu junto com sua mãe, que faleceu quando ele ainda era criança. A mãe de Wonka, que fazia chocolate para ele em casa e fez o personagem se apaixonar pelo doce, sonhava em abrir uma loja de chocolate em uma famosa galeria renomada, mas não conseguiu ficar viva para realizá-lo. Então, Wonka decidiu que realizaria sozinho o sonho da família - o que fez que ele enfrentasse diversas dificuldades antes de virar o chocolateiro mais famoso do mundo.
Ele caiu nas mãos erradas, virou escravo em uma lavanderia clandestina e criou fortes laços de amizade enquanto tentava escapar da perseguição ilegal de alguns dos mais poderosos chocolateiros do país, que tentavam incansavelmente destruir suas criações e até matá-lo em um complô ilegal com a polícia corrupta.
O filme é um prato cheio para os amantes do universo da Fantástica Fábrica de Chocolate, especialmente aqueles que acompanharam o filme original, lançado na década de 70. O longa promete entrar para a lista dos clássicos e, felizmente, abre caminhos para possíveis sequências no futuro.
