Abel Ferreira culpa 'maratona' de jogos por mais uma atuação fraca do Palmeiras

Técnico lamentou a possível lesão de Raphael Veiga, substituído no primeiro tempo

Por Estadão Conteúdo

Abel Ferreira culpa 'maratona' de jogos por mais uma atuação fraca do Palmeiras
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras
Cesar Greco / Palmeiras

O técnico Abel Ferreira culpou a 'maratona' de jogos por mais uma fraca atuação do Palmeiras, desta vez diante do Cerro Porteño pela segunda rodada da Copa Libertadores, apesar da vitória, por 1 a 0, no Allianz Parque. O treinador também criticou a forma de disputa do Campeonato Paulista.

"Não vejo nenhuma equipe com fluidez de jogo. Não temos tempo de recuperação. O Paulistão nos deixou muitas marcas em termos físicos. Hoje voltamos a trocar dois, três jogadores e perdemos o Veiga. Mas aos poucos o time começa a ganhar confiança. Há muita coisa para fazer, mas é difícil atuar em 18 partidas em dois meses", disse o treinador em entrevista coletiva.

Abel destacou a dificuldade em enfrentar o Cerro. "Não há jogos fáceis hoje em dia. O time adversário veio com linha de cinco, equipe muito intensa. Depois do gol ficou mais fácil, mas temos de matar o jogo. O que conta é a eficácia."

O técnico também amenizou o fato do meio-campista Richard Rios ter pedido silêncio à torcida após marcar o gol. "Futebol não é igreja. Às vezes os jogadores, os treinadores nem pensam e tomam uma atitude. Mas o Rios é um coração grande, rapidamente fez as pazes com a torcida. Ele, eu, ninguém é perfeito. Quando erramos a atitude mais nobre é pedir desculpas e foi o que ele fez."

Sobre a falta de gols do atacante Vitor Roque, Abel pediu calma à torcida. "Centroavantes vivem de gols, mas é preciso mais trabalho do que só fazer gols. Acreditamos neles, o clube também acredita muito neles. Os gols trazem confiança. Flaco entrou pouco tempo, mas teve duas bolas para fazer... Não podemos deixar criar ansiedade, o gol tem de sair de forma natural."

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