Considerado um dos maiores lutadores de MMA de todos os tempos, Anderson Silva disse nesta quarta-feira (12) à ESPN norte-americana que não deve mais lutar pela modalidade. Ele foi dispensado do UFC em novembro do ano passado, após ser derrotado pelo jamaicano Uriah Hall.
“Acho que o MMA para mim acabou. É difícil treinar MMA. É difícil seguir treinando em um bom nível, porque você se machuca muito. Agora vou simplesmente tentar aproveitar. Não preciso provar nada para ninguém”, avisou o Spider, que criticou o que considera um comportamento injusto aos lutadores.
“O MMA é um esporte incrível, mas acredito que ele não seja mais tão interessante porque as pessoas nos bastidores não respeitam os atletas. Eu tive sorte porque toda vez que lutei MMA eu treinei duro e coloquei meu coração e a minha paixão no cage. Felizmente terminei essa parte da minha vida”.
Aos 46 anos, Anderson Silva tem uma luta de boxe marcada para o dia 19 de junho, no México, contra Julio Cesar Chavez Júnior. Ele não descarta continuar experimentando outras modalidades.
“Talvez meu próximo desafio seja lutar jiu-jítsu, com ou sem quimono. Não sei. Quero apreciar as artes marciais. E, talvez, quando um dia as pessoas me perguntarem sobre boxe, jiu-jítsu e outras artes marciais, eu possa falar alguma coisa, porque terei sabido como é lutar cada uma delas e quanto foi duro treinar para cada uma delas”, disse.
Dono do cinturão dos médios do UFC por quase sete anos, Anderson tem um cartel de 34 vitórias, 11 derrotas e uma luta sem resultado no MMA.
