Na linha de Premier League (Reino Unido) e La Liga (Espanha), a Série A da Itália também endossou o apoio aos clubes do país que não queiram liberar atletas para os compromissos da Data Fifa em países na lista vermelha da pandemia, o que exige um período de quarentena no retorno ao solo italiano.
Com dois jogos das eliminatórias sul-americanas marcados no Brasil, a seleção brasileira pode ter um número considerável de desfalques, caso os clubes não aceitem liberar os atletas, já que o país ainda consta na lista vermelha da Covid-19. Ao todo, 14 atletas podem ser cortados pela técnico Tite - o time enfrenta Chile, Argentina e Peru no início de setembro.
Na Inglaterra atuam os goleiros Alisson (Liverpool) e Ederson (Manchester City), o zagueiro Thiago Silva (Chelsea), os volantes Fabinho (Liverpool) e Fred (Manchester United) e os atacantes Firmino (Liverpool), Gabriel Jesus ( Manchester City), Richarlison (Everton) e Raphinha (Leeds). Na Espanha atuam o zagueiro Militão (Real Madrid), o volante Casemiro (Real Madrid) e o atacante Matheus Cunha (Atlético de Madrid). Já na Itália atuam os laterais Danilo e Alex Sandro, ambos na Juventus.
Fifa se manifesta
Nesta quarta-feira (25), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, se manifestou em nota contra as decisões das federações de não liberarem os jogadores. No texto, ele faz um pedido para que as ligas revejam a decisão, pedindo uma demonstração de solidariedade, alegando que grandes jogadores de seleções disputam as ligas, que são responsáveis por preservar e proteger a integridade esportiva das competições pelo mundo.
A entidade também fez um pedido para que o governo britânico afrouxe as medidas de quarentena para o retorno dos atletas para o país, após o cumprimento da Data Fifa. A orientação atual é de que só britânicos e irlandeses podem retornar ao Reino Unido após a estadia em um território que está na lista vermelha.