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Após ser acusado de violência contra mulher, Cueva mostra diagnóstico de depressão

Peruano disse que quer continuar a jogar, mas foi dispensado pelo Cienciano por causa da denúncia

Após ser acusado de violência contra mulher, Cueva mostra diagnóstico de depressão
Cueva
Reprodução/ Instagram

Christian Cueva, peruano ex-São Paulo e Santos, foi acusado de violência física contra mulher nesta semana. Ele se manifestou sobre o assunto nesta terça-feira (20) e mostrou um diagnóstico de depressão. Também pediu para deixarem ele jogar futebol, mas na prática foi dispensado pelo Cienciano.

Acusação

Pamela López, ex-esposa de Cueva, disse que foi agredida na frente dos filhos durante anos. A denúncia foi feita em um programa de televisão do Peru, América Hoy.

"Tivemos uma relação de 13 anos e acredito que os 13 anos foram de maus tratos físicos e psicológicos", afirmou Pamela.

Declaração de Cueva

O jogador publicou um comunicado no Instagram e não negou as agressões. Mas disse que foi uma "resposta". E negou ser abusador.

"A violência é indesculpável e minha conduta, mesmo que não tenha sido espontânea, e sim uma resposta, também é. Fui taxado de muitas coisas más, defeitos que seguramente tenho e agora me acusam de abusador, e creio que não sou", declarou Cueva.

O jogador também explicou por que resolveu mostrar o diagnóstico de depressão: "Não faço isso com o propósito de que me eximam de culpa, mas para que vejam que a situação é mais complexa do que parece e, que, mesmo que a gente não queira, às vezes os problemas internos ganham".

Cienciano

No comunicado, Cueva também pediu para jogar futebol: "Peço, por favor, que me deixe jogar futebol, que não me tire essa opção, pois é, junto aos meus filhos, o que mais amo e o que me sustenta".

O Cienciano tinha contratado Cueva recentemente, mas divulgou um comunicado em que dispensa o jogador e rechaça qualquer forma de violência.  

"Depois de concluir o processo interno de investigação, o jogador Christian Cueva foi afastado de maneira definitiva do clube. Essa decisão foi tomada em cumprimento estrito aos nossos valores para preservar a integridade da instituição. Rechaçamos de maneira categórica qualquer forma de violência, especialmente a violência de gênero, e não toleramos condutas que vão contra esses ideais", diz o comunicado.

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