AlphaTauri promete treino livre a Herta na F1 enquanto espera OK da FIA

Equipe aguarda superlicença para piloto norte-americano e indica possível saída de Gasly

Da redação

Equipe aguarda superlicença para piloto norte-americano e indica possível saída de Gasly IndyCar/Site oficial
Equipe aguarda superlicença para piloto norte-americano e indica possível saída de Gasly
IndyCar/Site oficial

A AlphaTauri ainda não sabe se poderá contar com Colton Herta como piloto titular na temporada 2023 da Fórmula 1. Mas afirmou que está disposta a fazer tudo o que for preciso para poder contratar o norte-americano.

Herta, de 22 anos, não tem os pontos necessários para obter a superlicença junto à FIA (Federação Internacional de Automobilismo), contabilizando apenas 32 dos 40 pontos necessários para correr na F1. A AlphaTauri já recorreu junto à entidade para tentar uma liberação em caso excepcional, e espera que a possibilidade se torne mais recorrente.

“Esta é uma questão que você precisa fazer à FIA, porque há um regulamento e, se a FIA quiser mudar algo, este é um lado. De nossa parte, nós iremos apoiar, é claro”, afirmou Franz Tost, chefe de equipe da AlphaTauri, em declarações publicadas nesta sexta-feira (16) pelo site oficial da Fórmula 1.

“Se for necessário colocá-lo em um primeiro treino livre, nós iremos colocá-lo em um primeiro treino livre. Sim, nós faremos tudo que for solicitado”, acrescentou o dirigente.

Para 2023, a AlphaTauri tem apenas Pierre Gasly contratado. No entanto, segundo Tost, o time ainda não sabe se contará com Gasly ou Herta para a próxima temporada, sinalizando uma possível saída do francês para a Alpine caso o norte-americano seja aceito.

“Ele (Gasly) tem contrato conosco, como eu disse da última vez. E a respeito de Colton Herta, é uma decisão da FIA se ele consegue a superlicença ou não, e eu espero que a FIA tome a decisão o mais rápido possível, assim saberemos como montar a equipe e para onde irmos no ano que vem”, disse Tost.

O chefe de equipe indicou ainda que não vê chances para o neozelandês Liam Lawson – piloto da Fórmula 2 e integrante do programa de formação de pilotos da Red Bull – na Fórmula 1 neste momento. De quebra, mostrou que as chances de Yuki Tsunoda permanecer são reais – o japonês tem contrato apenas até o fim de 2022.

“Isso é algo que veremos. É uma decisão da Red Bull, qual piloto eles vão trazer para a equipe. Mas acho que, se não for Colton Herta, então Pierre Gasly vai permanecer, e nada vai mudar”, acrescentou.

Cansada de esperar

A Red Bull, por sua vez, dá sinais de desgaste na espera por Colton Herta.

Em declarações ao site alemão Motorsport-Total, o consultor da equipe austríaca, Helmut Marko, já deixa claro que a empresa responsável tanto pela Red Bull quanto pela AlphaTauri já trabalha com outras possibilidades.

“É uma pena que as pessoas não percebem o valor que um piloto norte-americano, especialmente um cara como Colton Herta, teria para explorar o mercado norte-americano, especialmente com três corridas de Fórmula 1”, disse Marko.

Herta é um dos pilotos que devem testar pela Alpine na próxima semana na Hungria, em uma troca de favores – o time francês oferece quilometragem ao norte-americano, enquanto espera para que a AlphaTauri libere Pierre Gasly para a vaga que atualmente é de Fernando Alonso.

No entanto, segundo o site Motorsport.com, o teste de Herta deve ser cancelado. Apenas três pilotos compareceriam à programação: Antonio Giovinazzi, Nyck de Vries e Jack Doohan.

Verstappen pode ser campeão na próxima etapa da F1

Notícias

Carregar mais