Fórmula 1

GM descarta fornecimento de motores para possível equipe da Andretti na F1

Montadora lembrou que organização já tem acordo com outra fabricante

Da redação

Montadora lembrou que organização já tem acordo com outra fabricante Rebecca Cook/Reuters
Montadora lembrou que organização já tem acordo com outra fabricante
Rebecca Cook/Reuters

O acordo entre Andretti e General Motors por uma possível vaga na Fórmula 1 não prevê, a princípio, a fabricação e o fornecimento de motores ao time norte-americano por parte da montadora.

Na quinta-feira (5), a Andretti anunciou um acordo com a GM por uma futura vaga na F1. A equipe, que depende do aval da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e da própria categoria, terá como parceira a Cadillac, marca que pertence à própria GM.

Em declarações publicadas nesta sexta-feira (6) por veículos especializados, o presidente da General Motors, Mark Reuss, afirmou que o objetivo inicial é colaborar com o desenvolvimento do time, mas que as unidades de potência devem ser fornecidas por outra fabricante. A tendência é que as partes trabalhem juntas para o desenvolvimento dos chassis, entre outras questões.

“Temos um acordo assinado com uma fornecedora de unidades de potência para começar”, disse Reuss. “E então, à medida em que seguimos adiante, traremos muita de nossa experiência para criamos coisas para o futuro também”, completou.

Em fevereiro de 2022, após anunciar os planos de inscrever uma equipe na Fórmula 1, a Andretti comunicou um acordo com a Renault para futuro fornecimento de motores.

Atualmente, a F1 conta com quatro fornecedora de motores: Mercedes (para Mercedes, McLaren, Aston Martin e Williams), Ferrari (para Ferrari, Alfa Romeo e Haas), Honda (em parceria com a Red Bull, para Red Bull e AlphaTauri) e Renault (para a Alpine). Apesar do acordo com a Renault, o site PlanetF1 aponta para uma possível negociação com a Honda, já que a fabricante japonesa mantém uma relação próxima com a GM em outros departamentos, como motores elétricos e veículos autônomos.

Reuss reconheceu que a relação entre GM e Honda é de “natural respeito”, mas indicou que a parceria em determinados desenvolvimentos não indica, necessariamente, um possível acordo na Fórmula 1.

“Nós temos uma grande parceria com a Honda, mas também competimos com a Honda em categorias como a Indy”, afirmou.

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