O Autódromo Nacional de Monza, palco do Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, começou uma série de obras para a modernização das instalações. O objetivo é assegurar presença a longo prazo no calendário da categoria, já que o atual contrato da prova com a F1 vai até 2025.
A primeira etapa das reformas foi iniciada na manhã desta segunda-feira (8), com conclusão prevista em até 140 dias – a tempo de receber o GP de Itália de 2024, que acontece entre 30 de agosto e 1º de setembro. O investimento previsto neste período é de 21 milhões de euros (cerca de R$ 112,5 milhões em valores atuais).
O local ganhará novas instalações de segurança, com destaque para uma passagem subterrânea de mão dupla na saída da curva Parabolica, ao mesmo tempo três áreas serão demolidas. O objetivo é afastar o fluxo de pedestres, que caminharão por uma faixa elevada.
“Em junho, teremos que ter um novo circuito”, afirmou o ministro de Infraestrutura e Transportes, Matteo Salvini, responsável por dar o início simbólico às obras. O autódromo também ganhará um recapeamento da pista e do pitlane com materiais de baixo impacto ambiental.
As obras futuras incluirão ainda as arquibancadas e o sistema de drenagem, e devem terminar até 2027. Segundo o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, a modernização é necessária para que Monza acompanhe a categoria.
“O Autódromo de Monza é um cartão de visitas da Itália no mundo e atrai não só espectadores, mas também investidores na área. É essencial que respeite os mais elevados padrões de segurança e conforto exigidos”, afirmou o dirigente por videoconferência.
“Hoje temos padrões diferentes do passado. Talvez antes bastasse ter uma história, mas agora não basta. Não se trata apenas de uma questão de segurança, mas também tornar o autódromo cada vez mais moderno e atrativo", reforçou o presidente do Automóvel Clube da Itália, Angelo Sticchi Damiani.