Ex-chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone admite sonegação e se livra de prisão

Magnata de 92 anos declarou-se culpado de sonegação e terá que pagar multa de R$ 4 bilhões; pena não será cumprida em regime fechado por idade avançada do empresário

Da Redação

Ex-chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone admite sonegação e se livra de prisão
Ex-chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone é condenado a 17 meses de prisão por sonegação
BELINDA JIAO / Reuters

A Corte da Coroa de Southwark, no Reino Unido, condenou o ex-chefão da Fórmula 1 Bernie Ecclestone a 17 meses de prisão nesta quinta-feira (12). O magnata de 92 anos declarou-se culpado por sonegação e vai pagar 652,6 milhões de libras (R$ 4 bilhões) por compensações de 18 anos de impostos. Mesmo com a condenação, a pena de dois anos em regime fechado não será cumprida, já que foi suspensa por conta da idade avançada de Ecclestone.

Ecclestone é acusado de não declarar ganhos de 400 milhões de libras (R$ 2,5 bilhões) mantidos em contas em Singapura. Ele chegou a se declarar inocente no Tribunal de Magistrados de Westminster, em 2022, mas declarou-se culpado nesta quinta-feira. O empresário britânico comandou a Fórmula 1 entre 1978 e 2017 e acumulou quase R$ 16 bilhões no período.

Outras polêmicas

Bernie Ecclestone já foi preso no Brasil em maio do ano passado por porte ilegal de armas. O ex-chefão da Fórmula 1 foi detido no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com uma pistola calibre 32 sem documentação na bagagem quando saía de sua propriedade no interior de São Paulo. Ele foi liberado após pagar fiança de R$ 6 mil.

O bilionário também pagou 100 milhões de euros (R$ 534 milhões) para encerrar um processo de suborno e corrupção na Alemanha. Ecclestone foi indiciado por depositar 44 milhões de euros (R$ 235 milhões) ao ex-presidente de um banco na negociação dos direitos de transmissão da Fórmula 1 em 2006.

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