Avaliada em mais de R$ 20 milhões, Ferrari usada em foto de Hamilton é rara e marcou gerações

Ferrari F40 foi lançada no fim dos anos 1980, quebrou recordes na época e foi último carro sob supervisão de Enzo Ferrari

Avaliada em mais de R$ 20 milhões, Ferrari usada em foto de Hamilton é rara e marcou gerações
Lewis Hamilton com Ferrari F40 em Maranello
Reprodução/Ferrari

Para celebrar o primeiro dia de Lewis Hamilton na Ferrari, uma foto emblemática foi tirada. O heptacampeão de Fórmula 1 em frente a casa de Enzo Ferrari. Ao lado dele, uma icônica Ferrari F40. Um modelo raro, que marcou gerações e que até hoje carrega uma legião de fãs. 

Não é difícil imaginar por que Hamilton escolheu este carro para marcar o início de sua jornada na Ferrari, já que o modelo foi lançado no fim dos anos 1980. Logo, marcou a infância e adolescência de quem cresceu nos anos de 1980, 1990 e além, caso do piloto britânico. Veja outros motivos que fazem desse carro uma ótima escolha para o momento. 

O que torna a Ferrari F40 tão especial?

Última criação sob o comando de Enzo Ferrari: Foi o último modelo aprovado pessoalmente por Enzo Ferrari antes de sua morte, tornando-se uma espécie de "carta de despedida" para o mundo automotivo.

Desempenho impressionante: Lançada em 1987, a F40 foi o primeiro carro de produção a superar a marca de 320 km/h, com um motor V8 biturbo de 2.9 litros que produzia 478cv de potência. Seu desempenho revolucionou os padrões da época.

Design icônico: Desenvolvida com foco na aerodinâmica, seu visual agressivo, linhas limpas e a enorme asa traseira fizeram dela um sonho de consumo e um marco estético.

Minimalismo puro: Foi projetada como um carro de corrida para as ruas, com interior espartano sem luxo, priorizando peso reduzido e desempenho. Nada de ar-condicionado, rádio ou até mesmo painéis decorativos.

Exclusividade: Apenas 1.311 unidades foram produzidas, aumentando ainda mais seu status de colecionável.

Legado: Tornou-se o símbolo do supercarro puro, antes que a tecnologia e eletrônica começassem a dominar o setor. Isso garantiu seu lugar como uma referência histórica e um ícone cultural.

Por falar em ícone cultural, a máquina fez sucesso em alguns filmes da época, como no caso de "Fuga Mortal" (Army of One / Joshua Tree, 1993), em que a Ferrari F40 trava um pega de tirar o fôlego contra uma Lamborghini Countach em estradas no deserto. A aura do carro é tamanha que é quase como se fosse um personagem secundário do filme. 

Raridade hoje em dia em boas condições, o modelo chega a custar até 3 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões). Quem inclusive colocou recentemente uma a venda foi o ex-chefe de Hamilton, Toto Wolff. 

O modelo do chefe da Mercedes tinha apenas 5.500 km rodados e vinha no tradicional vermelho Ferrari, ou Rosso Corsa para os mais íntimos. Segundo Toto, ele se desfez do carro por não ter mais tempo para guiá-lo. 

Quem também vendeu uma F40 recentemente foi ex-piloto da Ferrari, o francês Jean Alesi. Apesar de ter acumulado alguma riqueiza com as cinco temporadas que passou na equipe italiana, Alesi precisou vender o carro para bancar a temporada 2020 do filho Giuliano na Fórmula 2.

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