No que depender do retrospecto recente, a Williams tem bons motivos para se animar com o Grande Prêmio da Hungria deste final de semana.
Em 2021, os dois pilotos da equipe somaram pontos na prova, com Nicholas Latifi em sétimo e George Russell em oitavo. Foi o fim de um jejum de dois anos sem pontos para o time britânico, que vinha zerado desde o décimo lugar de Robert Kubica no GP da Alemanha de 2019. Foi ainda a primeira prova em que os dois carros do time pontuaram desde o GP da Itália de 2019.
Por isso, Latifi espera ter a chance de buscar um bom resultado na Hungria em 2022. O canadense ainda contará com o novo pacote aerodinâmico que recebeu da Williams no GP da França, e quer conseguir tirar mais desempenho do carro.
“Estou animado por voltar à Hungria. No ano passado, tivemos boas memórias aqui com os dois carros pontuando. É uma pista onde parece que vamos bem, então espero que possamos continuar neste ano”, analisou o piloto, que ainda não pontuou em 2022.
“É a segunda vez que eu uso este pacote atualizado, e estamos tentando aproveitar os aprendizados da França para otimizá-lo um pouco mais. O tempo parece imprevisível para o sábado, o que pode oferecer algumas oportunidades que podemos aproveitar para termos um bom final de semana”, acrescentou.
Enquanto isso, a Williams adota uma postura cautelosa. Para Dave Robson, diretor de desempenho da equipe britânica, é preciso buscar solidez do novo pacote aerodinâmico antes de projetar bons resultados.
“As longas curvas irão desafiar tanto os pneus quanto o balanço do carro, e irão fornecer um novo teste para as recentes atualizações que trouxemos para o FW44”, disse Robson.