Alpine 'zera' no GP da Itália e encerra sequência de 11 corridas com pontos

'Estamos certamente desapontados', lamentou o chefe de equipe do time francês, Otmar Szafnauer

Da redação

'Estamos certamente desapontados', lamentou o chefe de equipe do time francês BWT Alpine F1
'Estamos certamente desapontados', lamentou o chefe de equipe do time francês
BWT Alpine F1

O Grande Prêmio da Itália marcou o fim de uma série de 11 corridas consecutivas da Alpine marcando pontos na temporada 2022 da Fórmula 1. Entre os GPs de Miami e Holanda, a equipe sempre contou com pelo menos um carro terminando entre os dez primeiros colocados.

Em Monza, porém, a situação não se manteve. Fernando Alonso abandonou na 31ª volta com uma suspeita de problema de pressão de água no carro, enquanto Esteban Ocon terminou apenas na 11ª colocação. Para o time francês, os resultados foram uma decepção.

“Estamos certamente desapontados por não termos marcado pontos no Grande Prêmio da Itália hoje (domingo), com Esteban passando perto com um 11º lugar e Fernando abandonando a corrida enquanto estava em uma posição competitiva”, disse o chefe de equipe da Alpine, Otmar Szafnauer, que lamentou também o safety car no fim da prova.

“É uma pena que a corrida não tenha terminado com bandeira verde, e tenho certeza de que podemos encontrar maneiras de melhorar o espetáculo de correr sob estes cenários”, acrescentou.

A sequência da Alpine foi a terceira maior entre todas as equipes da temporada 2022 da F1. À frente dela, apenas a Mercedes, com 16 (todas as corridas do ano), e a Red Bull, com 15 (desde o GP da Arábia Saudita). A Ferrari tem pontuado há oito corridas seguidas (desde o GP do Canadá).

Apesar de zerar na Itália, a Alpine segue na quarta colocação do Mundial de construtores, com 125 pontos – a McLaren, quinta, tem 107. Entre os pilotos, Ocon é o oitavo com 66 pontos, enquanto Alonso tem 59 e é o nono.

Reação em Singapura?

A Fórmula 1 tem uma pausa de três semanas pela frente e só retorna no GP de Singapura, entre 30 de setembro e 2 de outubro. Até lá, Szafnauer quer respostas para o desempenho do time na Itália, para poder voltar a somar pontos.

“Parece que perdemos pressão de água no carro dele (Alonso), o que significou que ele precisou parar. Faremos nossa investigação padrão para descobrir a causa e a solução para o futuro”, afirmou o dirigente.

“Como equipe, deveríamos refletir no que houve de positivo. Se você olhar para corridas em três finais de semana seguidos (Bélgica, Holanda e Itália), vamos embora com 26 pontos, o que é um bom esforço e muito valioso para o campeonato. Voltaremos mais fortes em Singapura no fim do mês, onde teremos mais novidades chegando para o carro”, prometeu.

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