O acidente de George Russell (Mercedes) na última volta do Grande Prêmio de Singapura deu o terceiro lugar no pódio a Lewis Hamilton (Mercedes). Mas Kevin Magnussen (Haas) também teve motivos para comemorar, herdando a última colocação na zona de pontuação.
Em décimo, Magnussen somou um ponto no fim de semana e encerrou uma longa série negativa: não pontuava desde o GP de Miami, quanto também foi décimo. Ao fim da prova em Marina Bay, o próprio dinamarquês admitiu que precisou de um pouco de sorte para conquistar o décimo lugar.
“Quando o safety car (virtual) entrou, eu parei nos boxes (na volta 43) e consegui um bom ritmo com os pneus macios. Então, tivemos sorte quando Russell bateu no muro e me deu aquele ponto”, disse Magnussen, que era o 11º colocado até a última volta.
“É muito satisfatório para mim, pessoalmente. É o terceiro Grande Prêmio neste ano em que terminou em décimo, ganhando pontos em cada um deles. Tenho tido uma temporada na qual tenho que batalhar duro pelas coisas. Tiramos essa da cartola, mas não esperamos ter a mesma oportunidade nas próximas pistas até termos uma atualização”, completou.
A exemplo do que aconteceu ao longo de 2023, a Haas mostrou um bom desempenho na classificação, mas sofreu com o ritmo de corrida: Kevin Magnussen largou em sexto, enquanto Nico Hulkenberg foi o nono no grid. O alemão terminou em 13º. Com 12 pontos, a equipe norte-americana é a oitava colocada do Mundial de construtores.
O discurso de Magnussen foi semelhante ao do chefe de equipe da Haas, Gunther Steiner.
“Trouxemos um ponto para casa, o que, no momento, vale muito e acho que é o máximo que poderíamos conseguir. Acho que todo mundo trabalhou duro, e o ponto é merecido. Obviamente, tivemos um pouco de sorte no fim quando Russell bateu no muro, mas os caras estavam lá na pista para trazer os carros na melhor posição que podiam, e conseguiram”, analisou.
