Viajar ao Brasil é algo que, até hoje, emociona Lewis Hamilton. Em entrevista nesta quarta-feira (10) a jornalistas da América Latina, o piloto britânico da Mercedes encheu o país de elogios e anunciou planos para visitar o Rio de Janeiro depois que se aposentar da Fórmula 1.
“Tenho um carinho muito grande pelo Brasil, um afeto muito grande. É como se fosse meu lar”, disse Hamilton. “Quando parar de correr, quero passar mais tempo no Brasil. Quero passar mais tempo no Rio, por exemplo”, acrescentou.
No Grande Prêmio de São Paulo deste final de semana, o heptacampeão busca sua terceira vitória em Interlagos, onde subiu ao alto do pódio em 2016 e 2018. No entanto, sua maior conquista em São Paulo não veio em uma vitória.
Foi em 2008, com o quinto lugar no então Grande Prêmio do Brasil. O resultado foi suficiente para dar ao inglês o título da temporada, seu primeiro na Fórmula 1.
“Hoje mesmo, nas redes sociais, eu estava vendo um replay da última parte da corrida e consegui reviver aquele momento”, afirmou Hamilton, que contou ainda se emocionar nas voltas ao Brasil, mesmo após tantos anos desde as primeiras visitas.
“Nunca tive um contato mais próximo com o Brasil. Quando cheguei, fiquei muito emocionado. Sempre que volto, vejo esse carinho dos fãs e entendo mais sobre a beleza do país. Claro que existe uma evolução - eu tinha 23 anos quando ganhei o campeonato aqui, mas eu era muito jovem. Acho que não desfrutei tanto desse momento como gostaria. Hoje tenho 36 anos e estou muito mais maduro nessa jornada da vida”, analisou.
O carinho de Lewis Hamilton com o Brasil não é recente. Na entrevista coletiva, o piloto disse manter contato com Neymar e ser fã da seleção brasileira – disse inclusive que, quando joga vídeo-game com o irmão, escolhe o Brasil em games de futebol. Fez questão ainda de elogiar jogadores de futebol e surfistas do Brasil.
Campeão em seis das últimas sete temporadas, Hamilton chega ao Grande Prêmio de São Paulo em uma situação incomum: pressionado. Com 293,5 pontos, ele é o segundo colocado do Mundial de pilotos, enquanto Max Verstappen lidera com 312,5. Os dois disputam entre si a primeira colocação desde o começo do ano.
Para Hamilton, no entanto, a temporada não chega a ser a mais empolgante da história. “Acho que todo ano é empolgante”, disse o britânico, concentrado nas dificuldades enfrentadas pela F1 diante da pandemia da Covid-19.
“Nos últimos dois anos, vivemos essa pandemia. Ainda estamos passando por ela. Há uma série de pressões no carro e fora dele, então estamos trabalhando duro para realizar nossas metas.”
Grande Prêmio de São Paulo (horários de Brasília)
Sexta-feira (12)
12h20 - Treino livre 1 - ao vivo no Bandsports
15h30 - Treino classificatório - ao vivo na Band, Bandsports, Bandplay e site da Band
Sábado (13)
11h50 - Treino livre 2 - ao vivo no Bandsports
16h - Corrida sprint - ao vivo na Band, Bandsports, Bandplay e site da Band
Domingo (14)
13h30 - Corrida - ao vivo na Band, Bandplay, BandNews FM e site da Band
19h - VT da corrida - Bandsports
Onde assistir?
Ao vivo na tela da Band e online no Bandplay e no band.com.br, com a narração de Sérgio Maurício, comentários de Reginaldo Leme, Felipe Giaffone, Max Wilson e Rubens Barrichello e reportagem de Mariana Becker.
Grid:
Valtteri Bottas e Lewis Hamilton (Mercedes), Charles Leclerc e Carlos Sainz (Ferrari), Max Verstappen e Sergio Pérez (Red Bull), Lando Norris e Daniel Ricciardo (McLaren), Lance Stroll e Sebastian Vettel (Aston Martin), Fernando Alonso e Esteban Ocon (Alpine), Pierre Gasly e Yuki Tsunoda (AlphaTauri), Kimi Raikkonen e Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo), Mick Schumacher e Nikita Mazepin (Haas), George Russell e Nicholas Latifi (Williams)
