Não faltou emoção no treino classificatório para o Grande Prêmio da Hungria de Fórmula 1, neste sábado, 31. Ao vivo na Band, Lewis Hamilton, da Mercedes, cravou sua oitava pole no circuito de Hungaroring e a centésima-primeira da carreira.
Para isso, o inglês adotou uma estratégia polêmica. Com o melhor tempo do Q3, ele retardou a saída para a última volta, a poucos segundos do fim da classificação, e “segurou” Max Verstappen, da Red Bull, que vinha logo atrás na saída dos boxes. O holandês não conseguiu melhorar a marca e só larga em terceiro.
“O Hamilton fez uma volta dois segundos acima na última tentativa. Ele retardou e ficou o tempo todo segurando o Verstappen. Vai haver reclamação. A guerra está aumentando”, afirmou Reginaldo Leme.
“O Hamilton disse no rádio que não tinha aderência, mas tá na cara que ele saiu do box devagar e segurando o Verstappen. O Verstappen até poderia ter tentado ultrapassar, mas poderia ser punido se queimasse a linha branca. É um jogo. É uma guerra fria, que envolve o psicológico, e essa guerra vai aumentar”, completou Felipe Giaffone.
Polêmica à parte, os comentaristas concordaram que Hamilton não fez nada ilegal. “Faz parte do jogo. Acho que o Verstappen faria a mesma coisa. O Hamilton foi até vaiado pela torcida na entrevista, mas tinha muito holandês ali”, afirmou Regi. “Não há nada contra isso na regra, mas vai dar o que falar”, acrescentou Giaffone.
Sérgio Maurício já apostou em emoção logo na largada da Hungria, assim como ocorreu há duas semanas na Inglaterra, quando Hamilton tocou em Verstappen e o holandês abandonou a prova.
“Que jogo de xadrez mais esquisito! Pela expressão corporal do Verstappen na saída do carro no treino ele estava p… da vida. E o Verstappen larga de pneu macio e o Hamilton de médio. A largada vai ser espetacular”, destacou o narrador.
A Band transmite todas as emoções do Grande Prêmio da Hungria ao vivo neste domingo, a partir das 9h30 (horário de Brasília).