Chefe de equipe da Williams pede cinco anos para apresentar resultados

Dirigente diagnosticou defasagem na equipe e planeja trabalho a longo prazo para recuperação

Da redação

James Vowles, chefe de equipe da Williams, acredita que o time pode buscar resultados competitivos em um prazo de até cinco anos. Em entrevista ao site Motorsport.com, o dirigente explicou que há um longo processo de reconstrução no time – a começar pelas dependências, consideradas defasadas.

“Neste momento, para muitas das instalações que estão faltando, mesmo se eu tivesse uma pá e começasse amanhã, levaria 36 meses até que a maior parte da grande infraestrutura estivesse pronta”, explicou.

“Isso é apenas colocar a infraestrutura no lugar. Isso não significa mudar comportamentos, culturas, sistemas, integrar (ERP, sigla em inglês para Planejamento de Recursos Empresariais) adequado em todo o nosso mundo. São apenas prédios e infraestrutura que não existem”, completou.

Vowles já havia diagnosticado uma defasagem de “20 anos” de elementos da Williams em relação a outras equipes. Agora, corre para alcançar os rivais.

“Quando falamos de (uma projeção de) cinco anos, há uma boa razão por trás disso. Depende de onde você está, que jornada você tem pela frente, que infraestrutura você tem que colocar no lugar”, argumentou.

Ex-diretor de estratégia da Mercedes, James Vowles assumiu o posto atual na Williams no começo de 2023, sucedendo o período de Jost Capito no cargo. Entre as principais missões nos bastidores, o dirigente tenta uma permissão para investir acima do limite permitido pela F1 em atualizações na fábrica da escuderia.

Para Vowles, mudanças em infraestrutura e cultura organizacional na Williams devem apresentar “boas quantidades de desempenho” após três anos. Mas isso não significa voltar às primeiras posições.

“Isso não é ganhar o campeonato porque, no momento, não temos dinheiro para gastar como os vencedores do campeonato”, disse. “(O dinheiro) está disponível, mas o limite de custo está nos atrapalhando. Certamente estamos atrás deles.”

Mesmo assim, o dirigente mostra segurança nos planos. “Acho que cinco anos não é um período ruim para se falar”, resumiu.

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