Liam Lawson aponta piloto brasileiro que "merece um lugar na F1 agora"

Em 2025, piloto neozelandês fará sua primeira temporada como titular na F1 após ser anunciado na Red Bull no lugar de Sergio Pérez

Liam Lawson aponta piloto brasileiro que "merece um lugar na F1 agora"
Liam Lawson assume o lugar de Sérgio Perez como piloto da Red Bull Racing, na temporada de 2025 da Fórmula 1
REUTERS/Jakub Porzycki

Anunciado pela Red Bull para substituir Sergio Pérez na Red Bull, em 2025, Liam Lawson revelou, em participação ao podcast "Pitstop", que existe um piloto brasileiro que merece uma vaga na F1 agora. 

“Se alguém merece uma vaga agora, é Drugovich. Ele entrou em ação e pronto… seu treino livre (em 2023) em Abu Dhabi e foi mais rápido do que (Lance) Stroll. Ele foi (segundo) mais rápido no TL1, e então este ano (em 2024) acho que ele foi mais rápido que Fernando (Alonso). Não sei quais eram os planos de corrida, talvez houvesse outras coisas, mas acho que ele foi mais rápido que Fernando este ano no TL1. Ele merece um lugar”, diz Lawson. 

Lawson reconhece que o sistema de promoção de pilotos de uma categoria para outra não é perfeito. Enquanto em certos anos os jovens da F2 não sobem para F1, em 2025, por exemplo, serão cinco novos pilotos (Bortoleto, Doohan, Bearman, Antonelli e Hadjar) da base que farão sua estreia na categoria principal. 

“O problema é que, honestamente, é uma loteria. É tão mutável em termos de um ano que uma equipe é boa, mas no ano seguinte ela não é mais boa. O carro é o mesmo, os pneus são os mesmos, tudo é igual e de alguma forma eles ficarão lentos no próximo ano. MP com Drugovich [na F2], foi o ano em que ele dominou em um carro que não era para ser um carro vencedor. [Ele] dominou tudo", reflete.

A Aston Martin anunciou há duas semanas a renovação de contrato com Felipe Drugovich, que permanecerá como piloto reserva e de testes do time na temporada 2025 da Fórmula 1.

Campeão da Fórmula 2 em 2022, o paranaense é reserva da Aston Martin na F1 desde 2023. Desde então, já foi especulado em equipes como Sauber e Williams, em negociações que não avançaram.

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